Olhão prepara-se para exportar polvo vivo

A exportação de polvo vivo de Portugal para o Japão e outros países do extremo oriente deve tornar-se realidade a curto prazo. A notícia foi avançada, em comunicado, pela a Câmara Municipal de Olhão, cidade que lidera a investigação científica nesta área.
:
  

O Espaço Polivalente da Biblioteca Municipal José Mariano Gago, em Olhão, foi o local escolhido para divulgar os resultados do projeto Transpolvo, cujo promotor é o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), financiado pelo Programa Operacional Pesca 2007-2013 (Promar), com o apoio do Grupo de Ação Costeira (GAC) Sotavento do Algarve, sediado no Município de Olhão.

A iniciativa teve como principal objetivo identificar as condições de transporte de polvo vivo a altas densidades e por longos períodos de tempo.

O encontro juntou mais de 70 pessoas, onde se incluíram os principais agentes relacionados com a pesca e comercialização do polvo.

O projeto Transpolvo resulta do interesse por parte do Japão e outros países orientais em importar polvo vivo para consumo. O IPMA realizou diversas simulações de transporte de polvo vivo a altas densidades (superiores a 100 Kg/m3) e a baixas temperaturas (menos de 10ºC) com uma duração de 48 horas, com resultados satisfatórios que permitem que este transporte possa vir a ser realizado.

Este projeto conta com o apoio da Docapesca – Portos e Lotas, S.A., do Centro de Ciências do Mar da Universidade do Algarve, da organização sem fins lucrativos Armalgarve Polvo e associações de armadores e pescadores de polvo.

A viablização da exportação de polvo vivo para o Japão encontra-se neste momento em fase de ensaio na Estação Piloto de Piscicultura de Olhão, a maior estação piloto de piscicultura em Portugal.

Mais nesta secção

Mais Lidas