Carpintarias S. Lázaro renasce das cinzas e torna-se centro de cultura

A capital portuguesa tem um novo centro de cultura: as Carpintarias São Lázaro, situadas no edifício da antiga fábrica de mobiliário de madeira de Lisboa, consumido pelas chamas em 2002. O renascimento acontece com um projecto da responsabilidade da Associação Recreativa e Cultural das Carpintarias de São Lázaro, vencedora do segundo concurso público internacional para arrendamento do espaço lançado no final de 2014 e que previa a criação de um novo espaço cultural.
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É com uma explosão que o novo centro de criação contemporânea de Lisboa, situado na Rua de São Lázaro, abre portas este sábado, dia 18 de fevereiro. Móveis suspensos no ar, em equilíbrios difíceis, é o que se poderá encontrar ao entrar no edifício totalmente reabilitado. Trata-se de uma exposição dos artistas cubanos Los Carpinteros. Esta foi, aliás, a melhor forma de apresentar as Carpintarias de São Lázaro ao público.

De referir que a exposição do duo cubano vai ficar patente até maio. E, por enquanto, o espaço funciona de sábado a quarta-feira das 15 às 19h00, uma vez que as obras ainda não estão concluídas.

As Carpintarias S. Lázaro têm 1800 metros quadrados. Uma área que está distribuída por quatro pisos e uma vista deslumbrante das suas grandes janelas para as colinas da Graça e do Castelo. O edifício é, nada mais nada menos, do que um novo centro cultural de criação contemporânea que, além das artes plásticas, actua nas áreas do teatro, da dança, da música, do cinema e da gastronomia. O projeto é coordenado por Fernando Belo e pela esposa Alda Galsterer em conjunto com mais três sócios (Marcos Barbosa, Jaime Dominguez e Manuel Fúria.

Apesar de abrir portas agora, para as duas exposições que tem em parceria com a Lisboa 2017 – Capital Ibero-Americana, o centro só vai começar a sua actividade regular em setembro-outubro. Programação própria, residências artísticas, parcerias e acolhimentos poderão passar por aqui, num centro que ainda está a nascer, mas que explora o conceito de oficina.

Ao Público, Catarina Vaz Pinto, vereadora de Cultura da Câmara de Lisboa, disse que o espaço fica concessionado por 30 anos, com um aluguer de mil euros por mês .

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