Março no São Luiz

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De 01-03-2017 até 31-03-2017

Março é o mês da poesia, o mês da primavera e um dos meses mais intensos do ano no Teatro São Luiz. Dois grandes espetáculos do carioca Felipe Hirsch – companhia Ultralíricos - fazem as honras de abertura na sala Luis Miguel Cintra: A Tragédia Latino-Americana e A Comédia Latino-Americana que indissociáveis se baseiam num conjunto de textos de autores latino-americanos, dos mais desconstrutivistas, onde se incluem Roberto Bolaño, Guillermo Cabrera Infante, Dôra Limeira, Marcelo Quintanilha e Gerardo Arana. 
 
Estes espetáculos integram a programação de Passado e Presente – Lisboa, capital ibero-americana de Cultura 2017 mas não são as únicas propostas a apresentar no São Luiz em março. Teremos textos do argentino Luis Cano pela ‘mão’ da atriz e encenadora Teresa Sobral, numa proposta de teatro clown para sete atores Adriano Carvalho; Álvaro Correia; Isabel Aboim Inglez; Jorge Fernandes; Martim Pedroso; Miguel Sobral Curado e Miguel Damião. Tem música ao vivo e também ao vivo o desenho de Isabel Aboim Inglez em Conversas Ouvidas por mero Acaso Numa Estação de Comboios.
 
Camané junta-se à Orquestra Metropolitana de Lisboa e com a cumplicidade do Museu do Fado, apresenta quatro concertos no São Luiz com adiferentes arranjos de Filipe Raposo para alguns dos seus temas de maior sucesso e revisita, com novas abordagens musicais, outros compositores conhecidos de todos.
 
O Humor na Música é mais um desafio proposto pela dupla de comissários Bruno Nogueira e Ricardo Araújo Pereira para o programa Tragédia + Tempo. A este pretexto, estarão à conversa Celeste Rodrigues, Camané e Ricardo Ribeiro.
 
A italiana Marta Cuscunà regressa ao São Luiz com um espetáculo de marionetas que (mais uma vez) promete inquietar. Sorry, Boys baseia-se em factos reais e remonta a 2008, quando 18 alunas do liceu de Gloucester, com idade inferior a 16 anos, ficaram simultaneamente grávidas. Algumas das raparigas teriam planeado a gravidez juntas, como parte de um acordo secreto para criarem as crianças numa espécie de comunidade feminina.
 
Marco da Silva Ferreira apresenta dois espetáculos de dança Hu(r)mano e Brother, ambos procuram refletir sobre o "movimento humano urbano"; e o significado da dança enquanto movimento abstrato.
 
Os Mais Novos também terão dias bem preenchidos, o Poesia-me – Ciclo de Leituras para a Infânciaregressa com HÁ MAR E MAR, numa sessão que promete ser muito especial. Até junho Inês Fonseca Santos reúne numa sessão por mês, textos e convidados sempre diferentes, sempre surpreendentes e, dia 11 março terá Ricardo Henriques e André Letria para o lanche.
 
Há ainda Nocturno uma criação de Joana Gama e Victor Hugo Pontes com composição musical de João Godinho. Música e dança à volta de um tema mestre no universo infanto-juvenil: a noite. Na imaginação das crianças, a noite é talvez o primeiro dos grandes mistérios.

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