O norte do país vai estar em destaque na segunda etapa da Rota das Estrelas. O hotel The Yeatman, este ano, quis enaltecer o talento da região e ao anfitrião Ricardo Costa juntam-se os chefes Pedro Lemos (Restaurante Pedro Lemos), Vítor Matos (Antiqvvm), Rui Paula (DOP/ Casa de Chá da Boa Nova) e o Chefe pasteleiro Francisco Gomes (Confeitaria Colonial).
A Rota das Estrelas no The Yeatman vai realizar-se no dia 18 de março e vai proporcionar uma experiência única e exclusiva, para apenas 50 pessoas. “Nesta quinta participação do The Yeatman na Rota das Estrelas, quisemos oferecer uma experiência diferenciadora e concentramos num só evento o que de melhor tem o norte: das matérias-primas, aos pratos tradicionais e, claro, aos chefes”, explica Ricardo Costa, o chefe Estrela Michelin responsável pelo Restaurante gastronómico do hotel.
Assim, os cinco Chefes vão estar encarregues da missão de apresentar a gastronomia e a mestria do norte através de uma reinterpretação moderna das receitas tradicionais. “Num momento em que o Porto se destaca pelas suas inúmeras potencialidades turísticas, quisemos que esta edição da Rota das Estrelas fosse, também ela, uma forma de homenagem ao Porto e à região Norte de Portugal. A qualidade da gastronomia e do vinho são, sem dúvida, dois grandes motivos para uma deslocação ao Porto e ao hotel The Yeatman, para esta edição exclusiva da Rota das Estrelas”, conclui o chefe.
A experiência gastronómica proporcionada por estes cinco Chefes complementa-se com a seleção de vinhos a cargo da Diretora de Vinhos do hotel, Beatriz Machado. Terá um custo de 150 euros por pessoa, com suplemento de vinhos incluído. O período de reservas já está aberto e aconselha-se a inscrição antecipada, através do email reservations@theyeatman.com, dada a lotação reduzida do evento, que vai estar limitado a apenas 50 pessoas.
Ricardo Costa, natural de Aveiro, conta com uma vasta experiência em hotéis e restaurantes em Portugal continental, Madeira, Espanha e Inglaterra. Antes do hotel The Yeatman, foi chefe Executivo do Restaurante Largo do Paço, no hotel Casa da Calçada em Amarante, tendo conquistado uma Estrela Michelin em 2009 e 2010. Já ao comando do Restaurante do hotel vínico em Vila Nova de Gaia, Ricardo Costa alcançou a prestigiante Estrela Michelin em 2011, imediatamente um ano depois da sua abertura. Entusiasta da gastronomia portuguesa, o chefe partilha a filosofia do hotel: dar a conhecer o melhor do país, os produtos locais, as receitas tradicionais, com uma abordagem contemporânea e técnicas inovadoras.
Pedro Lemos, natural do Porto, desde que descobriu a sua paixão trabalhou em vários restaurantes como aprendiz, começando rapidamente a dar nas vistas. Na Quinta da Romaneira, assume-se pela primeira vez ao comando como chefe de cozinha e conquista a distinção "Relais & Chateaux”. Em 2010, abre o seu Restaurante Homónimo no casco histórico da Foz do Porto e recebe a sua primeira Estrela Michelin em 2014. Pedro Lemos privilegia a simplicidade e gosta de criar enaltecendo os sabores e as texturas dos produtos da época, respeitando os ciclos da natureza e a sazonalidade dos produtos.
O transmontano Vítor Matos, depois de muitos anos de experiência, substitui Ricardo Costa no comando da cozinha do Largo do Paço, na Casa da Calçada em Amarante. Conquista, de imediato, a Estrela Michelin, a qual mantém até à data da sua saída em 2015 para liderar o espaço Antiqvvm, no Antigo Solar do Vinho do Porto. Como objetivo fundamental, o chefe Vítor Matos defende uma cozinha de sabor e de estética irrepreensíveis.
Rui Paula, portuense de gema mas com Trás-os-Montes nas raízes, abre o seu primeiro restaurante em Alijó, o Cêpa Torta, em 1994. Desde então já abriu o Restaurante DOC, também na região do Douro; o DOP, no Palácio das Artes, na zona histórica do Porto; e o Restaurante Casa de Chá da Boa Nova, em Matosinhos. Tem ainda um restaurante no Recife, Brasil; é chefe consultor do Hotel Vidago Palace; marca presença regular nos programas televisivos de culinária portugueses e já lançou dois livros. Rui Paula evidencia as regiões de Trás-os-Montes e Alto Douro e o Douro Litoral, numa cozinha que caracteriza de etno-emocional.
Natural de Barcelos, Francisco Gomes rendeu-se ao negócio da família e entregou-se à arte da pastelaria com alma e coração. Em 2005, estabeleceu uma parceria quer com a École Valrhoma, em França,especializada em pastelaria gourmet, quer com Michel Willeum, um dos mais reputados e conceituados pasteleiros mundiais. Mais tarde, seguiu-se o ateliê de Pierre Hermé. Hoje é consultor para toda a pastelaria no restaurante São Gião, em Guimarães, e para a empresa de catering dos proprietários. O trabalho de Francisco Gomes é inconfundível – vale tudo, desde que haja qualidade e criatividade.
