Pulseiras inteligentes desenvolvidas pela Heliotextil

Se visitou a ultima edição da Viagem Medieval de Santa Maria da Feira pode constatar que as pulseiras tinham incorporadas um microchip com informação que lhes permitia serem usadas como um meio de pagamento – podiam estar carregadas com 20 euros e essa quantia ir sendo usada em compras nas tendas ou cantinas. Essa inteligência foi conferida às pulseiras, que garantem acesso a festivais rock e outros eventos de massas, por uma empresa de S. João da Madeira - a Heliotextil.
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No entanto, colocar informação nas etiquetas é apenas um dos vectores da atividade desta empresa que nasceu há mais de meio século. Quando surgiu no mercado a Heliotextil tinha como missão produzir etiquetas para industria de chapelaria. Agora, a empresa desenvolve têxteis técnicos que são admirados e solicitados por todo o mundo. Por isso, o volume de negócios desta empresa que nasceu com nove funcionários e já paga ordenados a uma centena, é de cinco milhões de euros.

"Começamos a fazer apenas etiquetas estampadas de tecidos e fitas, mas tivemos de diversificar muito para continuarmos a levar a água a bom moinho”, conta Alberto Pacheco, o contabilista que fundou a empresa em 1964 ao Jornal-T. Por isso, das etiquetas para chapéus a atividade da Heliotextil foi crescendo de tal modo que agora produz artigos diversos como etiquetas estampadas, fitas para embalagens e para estudantes, elásticos para underwear, transferes para desporto, etc.

Bom, mas a evolução da empresa não pára. Por isso - lê-se no Jornal-T "pela mão de Miguel Pacheco, a Heliotextil começou a apostar em dar inteligência a coisa inertes (smart eletronics), inventando assim novos produtos que não existiam (como a pulseira experimentada na Viagem Medieval), um trabalho cujo sucesso se pode medir pelos prémios Inovatextil e ISPO (na ultima edição da feira de Munique recebeu três distinções) que começou a coleccionar".

"Não há nenhuma empresa no mundo igual à nossa. Podemos ter concorrentes que estão dedicados a uma ou outra das nossas áreas, mas o que nos distingue é a grande diversidade de produtos, pessoas e tecnologias”, explica o filho do fundador, Miguel Pacheco ao Jornal-T.

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