The Discoveries Centre abre portas em Guimarães

Projeto tem condições únicas para atrair talento científico internacional. Pode tornar-se rapidamente no maior e mais produtivo centro de investigação baseado em Portugal.
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O The Discoveries Centre for Regenerative and Precision Medicine, um megacentro de investigação europeu liderado pela Universidade do Minho, foi lançado esta terça-feira no auditório do AvePark, em Guimarães. A aprovação pela Comissão Europeia de uma candidatura para o financiamento da sua criação vai permitir a instalação no Parque de Ciência e Tecnologia de um novo edifício denominado Instituto Cidade de Guimarães, numa parceria com a Câmara Municipal de Guimarães.

A sessão desta terça-feira reuniu o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, o diretor-adjunto para a Investigação e Inovação da Comissão Europeia (CE), Patrick Child, a embaixadora do Reino Unido, Kirsty Hayes, o Presidente do Município de Guimarães, Domingos Bragança, o reitor da UMinho, António M. Cunha, o Secretário de Estado Adjunto e do Comércio, Paulo Ferreira, o presidente da CCDR-N, Fernando Freire de Sousa, e o coordenador do The Discoveries Centre, vice-reitor da UMinho e diretor do Grupo 3B’s, Rui L. Reis, entre outros reitores e responsáveis.

O The Discoveries Centre reúne cinco universidades nacionais – Minho, Porto, Aveiro, Lisboa, Nova de Lisboa – e a University College London (UCL, Reino Unido), uma das líderes mundiais na área da saúde. Terá sede no AvePark, polos em Aveiro, Porto e Lisboa e um campus de suporte em Londres. A sede será instalada num novo edifício da UMinho, a construir ligado ao atual do Grupo 3B’s, num investimento de 10.8 milhões de euros no âmbito do Roteiro Nacional de Infraestruturas de Investigação de interesse estratégico, constituindo assim uma “TERM Research Hub” (hub de investigação em engenharia de tecidos e medicina regenerativa) com características únicas na Europa.

Este centro multidisciplinar, que tem como fundadores alguns dos principais institutos de investigação portugueses e a UCL, deverá ter um efeito estruturante na ciência portuguesa, desenvolvendo métodos inovadores na prevenção e no tratamento de doenças músculo-esqueléticas, neuro-degenerativas e cardiovasculares, com abordagens personalizadas para cada paciente. O projeto conta com 15 milhões de euros da CE, recentemente aprovados no âmbito do exigente programa europeu Teaming, e deve ter apoio adicional da FCT e das Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regionais do Norte, do Centro e de Lisboa e Vale do Tejo.

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