Rui Nunes lidera Cátedra de Bioética da UNESCO nos PALOP

O presidente da Associação Portuguesa de Bioética, Rui Nunes, vai coordenar o Departamento dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa da Cátedra de Bioética da UNESCO (Haifa).
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O convite foi lançado no quadro do VIII Congresso da Comunidade Médica de Língua Portuguesa, que decorreu em Brasília, e trata-se "de um desafio enorme, que passa por introduzir os valores centrais das democracias modernas e pluralistas em todos os países da lusofonia ou onde a lusofonia tem uma forte presença”, considera o professor catedrático da Faculdade de Medicina do Porto. O departamento conta com a colaboração dos mais reputados académicos de Angola, Moçambique, Cabo Verde, Timor Leste, São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau, Macau e das comunidades lusófonas da Venezuela e da França.

Rui Nunes tem vindo a ver o seu trabalho no campo da bioética premiado por instituições internacionais do calibre da UNESCO, que já no ano passado o tinha convidado para coordenar o Departamento de Investigação da Rede Internacional da Cátedra de Bioética.

A unidade portuguesa da Cátedra de Bioética foi criada em 2015. O seu propósito é coordenar e estimular uma rede internacional de institutos de formação em Bioética (International Network  UNESCO Chair in Bioethics), associando-se a escolas de ensino superior, quer em países desenvolvidos, quer em países em desenvolvimento.

Nas últimas décadas a medicina, a biologia e a sociedade evoluíram consideravelmente à escala global, sendo a Bioética um agente fundamental desta mudança. Assim surgiu este projeto internacional, cujo objetivo é construir a maior rede mundial neste domínio.

Nesta altura, ainda no âmbito da UNESCO e da Bioética, está em período de discussão pública um projecto com assinatura de uma equipa portuguesa liderada por Rui Nunes para a instituição de Declaração Universal de Igualdade de Género. Um documento que pode vir a ser aprovado até ao final deste ano civil, e que representará um grande avanço civilizacional em algumas paragens onde o estádio de desenvolvimento no que à igualdade de género diz respeito está muito atrasado.

 

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