Cozinha da Clara: Quinta de la Rosa abre restaurante com vista privilegiada sobre o rio Douro

A Quinta de la Rosa – propriedade duriense situada no Pinhão, em pleno Douro Património Mundial da Humanidada, afamada produtora de vinhos do Porto e do Douro, casa de hóspedes e espaço de enoturismo – acaba de dar mais um passo no desenvolvimento das suas infraestrutura: abriu oficialmente hoje o restaurante Cozinha da Clara. Um nome carregado de sentimento e uma “clara” homenagem à avó de Sophia Bergqvist, co-proprietária e gestora da Quinta de la Rosa. A identidade gráfica do logótipo do Cozinha da Clara reporta-nos precisamente para a caligrafia de Claire Feuerheerd (1907-1972), uma grande mulher, a quem a Quinta de la Rosa foi oferecida como presente de baptismo.
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Famosa pela sua generosidade e hospitalidade, Claire tinha um gosto nato pela cozinha. Inspirada por grandes nomes da gastronomia, deixou um legado que a família está apostada em eternizar; o mais visível passo nesse sentido concretiza-se com a abertura do restaurante Cozinha da Clara, dotado de uma localização bastante privilegiada: à entrada da Quinta de la Rosa, mesmo sobre o rio Douro. 

"Depois de concluído o projecto da nova sala de provas, loja e recepção, no ano passado, sentimos que chegara a hora de oferecer algo mais a quem nos visita. Mais do que um restaurante, o Cozinha da Clara é a materialização de uma homenagem à história da nossa família, em especial à avó Clara. Queremos com ele prolongar a experiência de estar numa quinta familiar produtora de vinhos do Porto (desde 1815) e do Douro”, afirma Sophia Bergqvist. 

O Cozinha da Clara aposta em gastronomia de raiz portuguesa, privilegiando produtos locais e sazonais, mas complementada e sem esquecer a herança gastronómica da família, com pratos do receituário da avó Clara. Uma cozinha cuja filosofia é alimentada pela simplicidade. Aos comandos da cozinha está o chefe Pedro Cardoso, a fazer dupla na sala com Pedro Esteves. Os rostos mais visíveis, são dois jovens que trabalharam juntos durante uma década no restaurante do Aquapura Douro Valley, actual Six Senses.

Para acompanhar a ementa, uma carta de vinhos criteriosamente escolhidos pelo enólogo da casa, Jorge Moreira. Os vinhos da Quinta de la Rosa vão ter lugar de destaque, mas não vão faltar outras opções: a começar pelos vinhos ‘Passagem’, que Sophia e Jorge produzem na Quinta das Bandeiras, no Douro Superior; passando pelos ‘Poeira’; e terminando em vinhos que fogem ao “domínio” do enólogo, mas que lhe dizem algo. 

Um restaurante de portas abertas à comunidade

Desde que o idealizou, Sophia sempre viu o Cozinha da Clara como um espaço aberto à comunidade e não apenas como um complemento ao turismo. A pensar nisso, colaboradores, parceiros, profissionais de hotelaria e turismo, enólogos e produtores do Douro usufruem de um desconto de 15 por cento nas refeições. Outra opção é ‘Menu do Produtor’, em que os próprios levam os seus vinhos, para que sejam livremente degustados com os seus convidados; não há taxa de rolha e uma refeição completa custa 25 euros. 

Para breve estará disponível a ‘Sugestão do Dia’, com um prato diferente a cada refeição, com o intuito de alargar a experiência dos sabores do Douro a hóspedes de estadas mais prolongadas. A criação propostas que incluem visita à adega, prova de vinhos e almoço – disponíveis por 45 a 60 euros por pessoa – é uma das formas de o fazer. A criação de propostas personalizadas, que incluam o alojamento e a utilização da nova piscina da Quinta de la Rosa, fazem também parte da oferta.   

Originalmente construído para ser um armazém de vinhos, o espaço onde agora nasce o restaurante foi adaptado de forma hábil por Belém Lima. Ao utilizar matérias primas locais, como o xisto e a madeira, o conhecido arquitecto conseguiu transformar o conceito de armazém em um magnífico espaço de restauração, agora ao dispor de todos.

 

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