As Belinhas: das palhinhas, fios e agulhas nascem acessórios para todas as ocasiões

Não foi preciso muito. Apenas bom gosto, vontade de vencer e o querer ter algo diferente. Foi assim que duas empreendedoras de Lisboa - mãe e filha - criaram As Belinhas. Uma marca que dá nome a cestas, clutchs e chapéus. Os acessórios de palha e croché são confecionados de forma artesanal e vendidos, pelas mentoras do projeto, através da página do Facebook. A marca, ainda bebé, nasceu de forma oficial em janeiro mas o sucesso está à vista e as encomendas têm aumentado a cada dia.
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Elas são cestas. Elas são clutchs. Elas são chapéus e brevemente serão outros objectos. Elas são criadas a partir de palha e croché, produtos bem portugueses. Elas destinam-se a todo o tipo de ocasiões e podem ser usadas por todo o tipo de mulheres. Elas  estão à venda no Facebook e foram pensadas por uma gestora, Joana Almeida, e por uma doméstica, Isabel Almeida. Mãe e filha residentes em Lisboa. Elas chamam-se "As Belinhas" e estão a fazer furor dentro e fora de Portugal. Quem tem uma, adora e não se consegue separar dela. Quem não tem e ainda não conhece, vai gostar de ler para ficar a conhecer e não vai passar sem poder desfilar na rua, na praia, no campo, numa cerimónia, sem um dos objectos da marca portuguesa.

Em conversa com o VerPortugal, Joana Almeida, conta que os primeiros objectos da marca surgiram por brincadeira, para uso próprio. "Mas assim que amigos, familiares ou mesmo conhecidos, viam as nossas cestas de palha ou clutchs perguntavam onde tinham sido compradas porque também queriam" - revela ao VerPortugal uma das mentoras do projeto que, em acordo com a mãe, que por motivos de saúde não pode exercer actividade profissional, decidiram registar a marca "As Belinhas", criar uma página de Facebook, criar alguns modelos e...o negócio começou em janeiro passado.

Apesar de ainda ser um negócio muito recente, a marca que dá nome a chapéus, cestas e clutchs, já vendeu bem perto de três centenas de objetos. "A esmagadora maioria d' As Belinhas foram para clientes do norte de Portugal. Contudo, já foram muitas vendidas para países de quase todos os continentes - acrescenta Joana Almeida, que se dedica ao seu negócio apenas depois das seis da tarde, já que durante o dia exerce funções de Gestora numa empresa em Lisboa. Já a sua mãe dedica-se a tempo inteiro.

Cada uma das criações é confecionada, do princípio ao fim de forma artesanal. "A confecão em palha está a cargo de artesãos por nós contratados na zona do Algarve. Depois, são cosidas, forradas e decoradas por mim e pela minha mãe. Também de forma artesanal" .- explica Joana.

"Todas As Belinhas são personalizadas com rendas totalmente portuguesas e/ou crochet todo ele feito à mão. Os nossos artigos diferem-se de todos os outros da mesma gama pois, não há nenhuma igual à outra desde o seu forro interior bem como, ao amor com que são feitas. Como não gostamos de tintas nem de colas, tudo é cosido à mão com linhas portuguesas para que, os nossos artigos tenham uma maior durabilidade" - acrescenta.

A mentora do projeto que disponibilizou alguns minutos ao VerPortugal não esconde a satisfação do feedback obtido por parte dos clientes ser "do melhor". 

Por enquanto, as vendas dos objetos que custam entre 30 a 75 euros são feitos online e apesar de terem recebido alguns convites para serem colocadas à venda em lojas físicas, as mentoras preferem ficar como estão. " Apesar do objetivo da marca ser o de chegarao maior número de mulheres portuguesas e estrangeiras, estamos conscientes de que as limitações, pelo fato do produto ser confecionado ao pormenor e de forma artesanal. Não temos pretensão em industrializar a produção, daí não haver muitas hipóteses em colocar grandes quantidades em lojas fisicas. Outro dos motivos que nos leva a preferir a venda online é o fato da cliente poder escolher o acabamento a dar, ou seja, quem adquirir uma Belinha sabe que ela é só sua e no mundo não há outra igual"

Quando questionada sobre o público a que se destina e as ocasiões em que podem ser usadas as cestas, chapéus e clutches, Joana Almeida responde: "podem ser usadas por todo o tipo de mulheres, em todas as ocasiões, praia, campo, dia-a-dia ou até mesmo em cerimónias. Sim, porque já vendemos alguns chapéus para ocasiões que requerem algum requinte".

Um dado curioso da marca é o fato de cada um dos produtos ter um nome diferente. Apesar de constar do acessório a inscrição "As Belinhas", cada um dos objetos tem por norma o nome de praias ou terras. "Decidimos que os nossos produtos tinham de ter o nome de uma praia ou da terra onde vive o cliente" - refere dando nota de que apesar do uso dos primeiros produtos da jovem empresa de sete meses, se destinarem mais à época do verão, isto não será motivo para descansar nas demais estações. "Já estão a ser pensados novos produtos para a introdução de uma possível coleção de outono/inverno" - diz a mentora preferindo, por enquanto, não levantar o véu sobre as surpresas que aí vêm. 

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