D. Marcos: o "guerreiro" a quem foi dado o título de primeiro infante de Terras de Santa Maria

O título de primeiro infante de Terras de Santa Maria foi, esta manhã, atribuído a Marcos Pinho Andrade. O infante "guerreiro", terceiro filho de Cristina Pinho e António Andrade, residentes em Oliveira de Azeméis, nasceu à 01h09 do dia 27 de julho. O primeiro dia da 20º edição da Viagem Medieval de Santa Maria da Feira. E, por isso, recebeu o título das mãos da rainha D. Isabel. Um título que se multiplicará por todos os que nascerem até dia 8 de agosto no CHEDV - Hospital de S. Sebastião. O diploma "redigido pelo rei D. Dinis" foi assinado (em sua representação) pelo presidente da Câmara da Feira, Emídio Sousa.
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De olhos entreabertos, chupeta na boca e deitado em berço real. Foi assim que, esta manhã, encontrámos D. Marcos, o primeiro infante de Terras de Santa Maria. A seu lado, no Hospital de S. Sebastião, estavam os progenitores Cristina Pinho e António Andrade. O quarto era ainda partilhado por mais três infantes acabados de chegar ao mundo: D.Dinis, D.Duarte e D.Diogo. Todos eles acompanhados das respetivas mães que não escondiam a felicidade de ter a responsabilidade de educar e criar pessoas nobres.

Todos receberam a visita do diretor do hospital, Miguel Paiva, da rainha D. Isabel e do presidente da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, Emídio Sousa, que ali se deslocaram, de forma muito especial, para conhecer "o guerreiro" e a ele, por intermédio do progenitores, entregar o diploma de primeiro infante. A iniciativa surgiu no âmbito da 20º edição da Viagem Medieval de Santa Maria da Feira.

"Todos os que nascerem no Hospital de S. Sebastião até dia 8 de agosto, dia em que termina a Viagem Medieval, vão receber o título de infante. Mas o de D. Marcos é especial porque é o primeiro", disse ao VerPortugal Emídio Sousa durante a visita ao "guerreiro" que "durante toda a sua vida vai usufruir de entradas gratuitas nas demais edições da Viagem Medieval. Um presente que será estendido a todos os demais bebés que cheguem ao mundo até dia 8 de agosto", acrescentou o autarca realçando o fato "de ter sido desta forma que a organização do evento encontrou para assinalar de forma bem marcante as duas décadas de Viagem Medieval".

Até ao final desta manhã já havia nascido mais 12 infantes. "Um dado que me surpreende até porque, neste momento, segundo consegui apurar, o número de nascimentos está quatro vezes mais elevado do que a média normal", acrescentou Emídio Sousa. O autarca não escondeu a satisfação de já ter mais títulos para entregar e "desejo que muitos mais cheguem". À Comunicação Social, o autarca não revelou se, nos próximos anos, a atribuição de títulos é para repetir, mas deixou claro que "já estão a ser pensadas outras iniciativas".

Iniciativas como esta que a Câmara decidiu promover agradam ao diretor do Hospital, Miguel Paiva, para quem "é desta forma que se consegue interagir mais e melhor entre a comunidade e o hospital". Para o clínico, "são eventos desta natureza que aumentam a confiança quanto aos cuidados de saúde junto da população".

Os progenitores de D. Marcos não cabiam em si de felicidade. "Para mim foi uma grande surpresa quando me disseram que o meu bebé ia ser o primeiro infante. Apesar de não ser o meu primeiro filho, ao ter em casa um elemento da nobreza sinto responsabilidade acrescida", disse ao VerPortugal Cristina Pinho, a mãe de 39 anos que nunca pensou que tal lhe fosse "bater à porta". Do mesmo sentimento partilha o pai de D. Marcos. "É uma sensação de enorme satisfação ser pai de um infante", disse ao VerPortugal.

Anabela Tavares (mãe de D. Dinis), Karine Almeida (mãe de D. Diogo) e Edite Almeida (mãe de D. Duarte), também estavam radiantes. Para todas, ser mãe de "gente nobre" é uma "grande responsabilidade", mas ao mesmo tempo "motivo de grande orgulho e satisfação".

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