Cachorro à Portuguesa: os sabores tradicionais reinventados no Príncipe Real

Quando se pensa em cachorros quentes não se imagina uma mesa posta com faca e garfo. Mas é assim que são servidos no restaurante Cachorro à Portuguesa, aberto em meados de julho nas antigas instalações de um antiquário perto do Príncipe Real, em Lisboa.
:
  

Segundo a Visão encontrar o pão certo para os cachorros não se revelou tarefa fácil, confessa João Sá o chefe de cozinha e autor da ementa, e criar estas salsichas “foi uma verdadeira odisseia”.

Testaram-se dez receitas de pão e elegeram-se uma espécie de pão-de-leite e um pão de mistura. “Queríamos que fosse mais parecido com um pão tradicional, mas com um toque de leite. É isso que lhe dá a cor branquinha”, explica João Sá. Já as salsichas demoraram cerca de um ano a estarem finalizadas. “Não quisemos nada industrializado nem que levasse conservantes ou gorduras saturadas. Por isso, estas que fazemos têm um prazo de validade de dois ou três dias”, conta.

Frango, vaca, porco, pescada, bacalhau e beterraba são as opções permanentes na ementa. A estas podem juntar-se criações especiais, como a de borrego e a de coelho.

Baseados em receitas bem portuguesas, são os cachorros quentes: À Guia (frango, alface, tomate, molho de alho e limão, 6,30 euros), Bitoque (vaca, alface, tomate, ovo escalfado e maionese de alho, 6,50 euros) ou Bacalhau com Todos (salada de couve, pickles de cenoura, ovo ralado e maionese de coentrada 7,90 euros). E ainda uma das duas opções com salsicha de beterraba, a Maria Papoila (milho, cenoura, requeijão e cebola caramelizada, 7 euros). 

Mais nesta secção

Mais Lidas