Quinta da Alorna destaca vindima excecionalmente rica

As vindimas estão a terminar na Quinta da Alorna e as expectativas são as mais positivas. Antecipam-se brancos e tintos de excelência, prometendo ser uma das mais ricas colheitas da história singular deste produtor do Ribatejo.
JORGE FIGANIER CASTRO:
    JORGE FIGANIER CASTRO

Às portas de Almeirim, em plena Região Vitivinícola do Tejo, é tempo de vindimas na Quinta da Alorna. Apesar da colheita ainda não ter terminado, antecipam-se brancos e tintos de excelência, refletindo a sua singularidade, história e terroir.

Com 220 hectares de vinhas, a Quinta da Alorna iniciou este ano a campanha de vindimas cerca de duas semanas mais cedo do que o habitual, e concluiu cerca de quatro semanas mais cedo que o habitual devido, essencialmente, ao calor sentido no início da primavera, que despoletou mais cedo o processo vegetativo da videira.

"A vindima de 2017 promete ficar para a história como uma das mais ricas. As vinhas evoluíram para uma maturação perfeita reunindo as condições essenciais para que as uvas expressem as suas melhores características”, afirma Martta Reis Simões, enóloga que assina os vinhos Quinta da Alorna.

Excecionalmente positiva, a vindima de 2017 lança assim à enóloga um entusiasmante desafio na seleção das uvas, de 18 castas, sendo nove Tintas (Touriga Nacional, Tinta Roriz, Cabernet Sauvignon, Syrah, Castelão, Trincadeira, Tinta Miúda, Alicante Bouschet e Touriga Franca) e nove Brancas (Arinto, Chardonnay, Fernão Pires, Verdelho, Marsanne, Alvarinho, Viognier, Sauvignon Blanc e Moscatel).

Em perfeita harmonia, entre a ação humana e a mais moderna tecnologia, a Quinta da Alorna tem sido palco de experimentação – com diferentes castas, técnicas de vinificação e de estágio em barrica e em cuba, bem como ao nível das técnicas de viticultura e estudo de solos – resultando num portefólio diferenciador e muito versátil.

A insígnia garante hoje mais de dois milhões de garrafas por ano e patenteia uma gestão profissionalizada, fazendo chegar o seu nome – herdado de D. Pedro de Almeida, I Marquês de Alorna, que construiu o palácio da propriedade em 1725 – aos quatro cantos do mundo.

"A produção mantém a senda ascendente há vários anos, sobretudo graças à expansão da marca além-fronteiras. Hoje mais de 46 por cento do valor das nossas vendas destinam-se a 28 mercados externos, destacando-se Polónia, Inglaterra e Holanda, na Europa, bem como Brasil, China, EUA e Rússia nas restantes geografias onde operamos”, afirma Pedro Lufinha, CEO da Quinta da Alorna.

Baluarte da Região Demarcada do Tejo, a Quinta da Alorna conjetura assim vinhos complexos e elegantes, criados com um toque de mestria e diferenciação, em resposta aos consumidores de hoje, que procuram em cada vinho uma experiência exclusiva, que apenas uma produção de excelência pode suscitar.

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