Entidades impulsionam investigação científica para Osteoporose com bolsa de investigação

A Associação Nacional contra a Osteoporose (APOROS), a Sociedade Portuguesa de Osteoporose e Doenças Ósseas Metabólicas (SPODOM), a Sociedade Portuguesa de Reumatologia (SPR), com o apoio da Amgen, abrem candidaturas para a 1.ª Edição da Bolsa de Investigação em Osteoporose. Uma bolsa, no valor de 10.000 euros, que procura impulsionar a investigação científica e/ou epidemiológica para uma doença que representa um grave problema de saúde pública.
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Dirigida a investigadores nacionais ou estrangeiros a desenvolver projetos em instituições portuguesas, a Bolsa de Investigação em Osteoporose representa mais um passo na procura de conhecimento sobre esta doença que “afeta uma em cada quatro mulheres, depois da menopausa, e um em cada oito homens. Sendo que, por ano, contamos com cerca de 50 mil fraturas causadas pela osteoporose. Devido à sua elevada prevalência e às consequências médicas que acarreta, são essenciais iniciativas de incentivo à investigação na área da Osteoporose, como a bolsa que estamos agora a lançar”, afirma Luís Cunha Miranda, presidente da SPR.

A 1.ª Edição da Bolsa de Investigação em Osteoporose foi uma iniciativa criada com o intuito de aumentar o conhecimento sobre esta doença, nomeadamente sobre o diagnóstico, o tratamento, a monitorização, acompanhamento dos doentes, a epidemiologia, a qualidade de vida dos doentes e/ou o custo/carga da doença.

António Tirado, presidente da SPODOM, refere que “é importante identificar os casos mais graves de Osteoporose, tratá-los e reabilitá-los para contrariarmos a elevada incidência de fraturas nestes doentes. A existência de uma Bolsa de Investigação nesta área pode significar mais um importante passo nesta direção, tendo em conta que o número global de casos tem vindo a aumentar com o envelhecimento da população”.

Esta patologia, associada à menopausa e ao envelhecimento, leva a uma diminuição da resistência dos ossos e é responsável pelo aumento da incidência de fracturas que se verifica nas mulheres pós menopausicas e nos idosos. Viviana Tavares, presidente da APOROS, aponta que “estamos a caminhar na direção correta ao criarmos uma bolsa que impulsione a investigação e a construção de boas práticas numa doença que, devido às fracturas, leva a uma importante redução da qualidade de vida e a um aumento da morbilidade e mortalidade.

Tiago Amieiro, Diretor-Geral da Amgen em Portugal reforça que “é para nós um imenso orgulho promovermos em parceria com a APOROS, a SPODOM, e a SPR o lançamento desta bolsa que vem apoiar o desenvolvimento e a investigação feita a nível nacional na área da Osteoporose. Acreditamos que será uma iniciativa com um potencial impacto futuro na sobrevivência e na qualidade de vida das pessoas com Osteoporose”.

Os projetos submetidos irão ser avaliados por um júri idóneo, composto por peritos de reconhecimento mérito em investigação científica e experiência profissional e/ou académica na área d Osteoporose em Portugal e/ou internacional, nomeado pela SPR, SPODOM e APOROS.

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