Para além da Nova Zelândia, a bota já regista encomendas de Espanha, Reino Unido e países da Escandinávia, mercados ávidos por uma solução tecnológica, mais confortável e que garanta maior eficiência e estabilidade ao utilizador. Apesar do seu perfil de produto de nicho, a ICC - Lavoro estima comercializar mais de 5000 pares da Log Gripper até ao Verão de 2017. O preço médio de venda ao público (pvp), nos diversos mercados, rondará os 250 euros.
No desenvolvimento da bota teve particular intervenção do Spodos, o Foot Science Center da Lavoro. Esta é uma valência interna, coordenada por uma podologista, e que permite à ICC – Lavoro estar cada vez mais ao serviço da saúde do pé: ter capacidade para caracterizar as exigências de diferentes ambientes de trabalho; escolher a tipologia de calçado que mais se adequa aos desafios dos colaboradores de cada empresa; encontrar as melhores soluções técnicas, podológicas e biomecânicas; envolver os materiais adequados; optimizar a produção; assegurar a máxima qualidade do produto final e monitorizar a sua eficiência in loco, de modo a potenciar a sua precisão.
O trabalho do Spodos, inclusive, esteve ontem em destaque nas II Jornadas da Segurança Laboral e Civil, em Lagoa, no Algarve. No âmbito desse evento, a sua diretora, Ana Rita Pedrosa, dissertou sobre a proteção do pé em contexto laboral. "Conscientes de que o pé, enquanto suporte do sistema postural, é um elemento de grande relevância para a estrutura corpórea, as empresas e os seus colaboradores devem privilegiar o calçado profissional que, para além da inovação e design, protejam o pé e preservem o alinhamento adequado dos membros", recomendou.
A comemorar 30 anos de actividade, a ICC – Lavoro é uma indústria de soluções tecnológicas de calçado profissional para as mais diversas profissões e sectores de actividade (electrónica, transportes, hospitalar, construção civil, extração de minérios, agricultura, logística, metalurgia, bombeiros e forças militarizadas, entre outros). Exporta mais de 80% do que produz anualmente. Alemanha, Reino Unido, Benelux, Suíça, Mongólia, Qatar, Omã, Emirados Árabes Unidos, Nigéria, Egipto e Zâmbia, por exemplo, figuram entre principais mercados das suas mais de 70 referências.
