INE: portugueses preferem, cada vez mais, a hospitalização privada

Na sequência da habitual publicação do Instituto Nacional de Estatística (INE) alusiva ao Dia Mundial da Saúde, a Associação Portuguesa de Hospitalização Privada (APHP) destaca o contributo significativo e crescente dos hospitais privados para o Sistema Português de Saúde e interpreta-o como um sinal claro da preferência dos portugueses.
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A publicação do INE, sobre a capacidade instalada e a atividade desenvolvida no sistema de saúde do país entre 2016 e 2016, referencia que se "manteve a tendência de aumento do número de hospitais privados, cujo número superou pela primeira vez o de hospitais pertencentes aos serviços oficiais de saúde". Em 2016 havia 114 hospitais privados a operar em Portugal, num total de 225.

Para Oscar Gaspar, Presidente da APHP, "é muito importante realçar este dado histórico de pela primeira vez os hospitais privados estarem em maioria mas, mais importante do esta relação, é o constatarmos que a hospitalização privada é uma componente absolutamente essencial do sistema de saúde. Os últimos dados do INE são relativos a 2016 e podemos afirmar que hoje os hospitais privados têm uma oferta ainda maior e mais diferenciada. Estamos ao serviço da saúde em Portugal e agradecemos a confiança que os portugueses crescentemente têm depositado nos hospitais privados".

Privados aumentam atividade

O INE constata também que há um aumento da atividade dos hospitais privados em todas as áreas. Sobre o número de atendimentos nos serviços de urgência, de consultas médicas, de atos complementares de diagnóstico e de atos complementares de terapêutica nos hospitais, o INE afirma que estes "aumentaram entre 2015 e 2016, sempre de forma mais expressiva nos hospitais privados que nos hospitais públicos ou em parceria público-privada, apesar de ser nestes que se continuam a realizar a maior parte destes atos médicos". 

Demonstrando que os hospitais privados reforçaram a sua atividade, o INE assegura que:

  • Os hospitais privados foram responsáveis por mais de 1 milhão e 200 mil episódios de urgência, num crescimento de 9,2% face ao ano anterior;
  • Os hospitais privados disponibilizaram mais de 11 mil camas de internamento;
  • Os hospitais privados garantiram mais de 6 milhões e 500 mil consultas de especialidade, num crescimento de 7,9% face ao ano anterior –  "o aumento no número de consultas médicas ocorreu principalmente nos hospitais privados";
  • Os hospitais privados realizaram mais de 250 mil “grandes e médias cirurgias”.

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