Universidade da Beira Interior cria alternativa às agulhas das vacinas

Pode ter sido encontrada a solução para colocar termo ao medo que muitos sentem das agulhas. Um investigador da Universidade da Beira Interior desenvolveu um penso com micro-agulhas que procura ser alternativa "indolor" e mais barata a vacinas e a medicamentos administrados por via oral.
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De acordo com a comunicação social, o penso com micro-agulhas penetra na camada superficial da pele, não provoca dor e não precisa de entrar na corrente sanguínea, não sendo necessário entregar uma grande dose porque não tem de andar por toda a corrente sanguínea.

Andrá Moreira, mentor do projecto, explicou à comunicação social que as vias tradicionais de administração de fármacos têm "desvantagens", seja "o desconforto e dor" das vacinas, seja as grandes doses utilizadas pelos medicamentos por via oral, sendo que há uma interação das moléculas bioativas com tecidos saudáveis. Assim – referiu – com este produto pode-se "facilitar a acessibilidade a medicamentos", não é necessário "ser uma pessoa treinada" para o administrar e pode levar a uma redução de custos, apontou o jovem investigador, salientando que pretende estabelecer contactos com a indústria farmacêutica para produzir o produto.

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