BIAL lança novo medicamento de combate à Malária em Angola

Arteminol e fosfato de piperaquina. Esta é a composição do Malacur, o novo medicamento que a BIAL, grupo farmacêutico português, vai começar a comercializar em Angola, a partir da próxima semana, e que visa combater a Malária não complicada. O fármaco vai ser apresentado terça-feira, dia 6 de junho, na Fortaleza de Luanda. O evento contará com a presença de várias personalidades da classe médica angolana e do CEO da BIAL, António Portela.
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O Malacur é um medicamento recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e vai ser comercializado pela primeira vez em Angola. Num comunicado enviado ao VerAngola lê-se que "este é um tratamento rápido, eficaz e de longa duração que garante cura clínica e parasitológica da malária não complicada".

António Portela, CEO da BIAL, explica no documento enviado ao VerAngola que o lançamento deste antimalárico constitui um marco na história da farmacêutica em Angola."Estamos certos da diferença que podemos fazer com a introdução deste medicamento no mercado angolano onde a malária continua a ter um peso devastador e é uma das principais causas de morte no país. Lançarmos este medicamento em Angola, que pela primeira vez é comercializado num país lusófono, é reflexo do nosso compromisso com este mercado e do concretizar da missão de BIAL de estar ao serviço da saúde de todas as pessoas, um pouco por todo o mundo", refere António Portela.

A Malária é uma doença fatal e contagiosa. De acordo com os dados mais recentes da OMS, em 2015 foram afetadas 212 milhões de pessoas sendo que, em África, morreram 429 mil dos afetados com a maleita. A esmagadora maioria (300 mil) dos casos mortais aconteceram com crianças e jovens.

Ora - escreve a BIAL no comunicado remetido ao VerAngola - "com a comercialização deste antimalárico, BIAL fortalece a sua gama de medicamentos em Angola, que cobre as doenças infecciosas, a saúde da mulher e materna e doenças neurológicas".

O representante da BIAL em Angola, Nuno Cardoso, explica que para além de reforçar a presença da empresa em terras africanas (a farmacêutica está em Angola desde a década de 80. Inicialmente sob a forma de exportação e, a partir de 2008 com instalações físicas próprias), o novo medicamento vai contribuir para minimizar a mortalidade associada à malária.

 

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