F3M assinala aniversário em ciclo de crescimento e expansão internacional

Em ciclo de crescimento e expansão internacional, a F3M assinala, este mês de julho, 29 anos de existência. A tecnológica está na origem de um grupo de empresas que reúne mais duas em Portugal – a Dot Pro e a Megalentejo – e duas internacionais – a F3M Angola e a F3M Moçambique. A previsão é de que as cinco empresas do grupo atinjam, em 2016, um volume de faturação de 8,5 milhões de euros, um crescimento de cerca de 25% face ao ano passado e dos quais um quarto é oriundo dos mercados internacionais.
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Os resultados obtidos na primeira metade do ano confirmam esta tendência de crescimento. No primeiro semestre de 2016, o grupo registou um volume de vendas de mais de três milhões de euros, o que representa um crescimento de 11 por cento face a igual período do ano passado.

Em termos de negócio internacional, o grupo F3M opera em quase 100 países e detém maioritariamente o capital das sociedades F3M Angola e F3M Moçambique, que contam já com perto de 20 profissionais.  O processo para o estabelecimento de uma presença efetiva nestes dois países começou 2007, mas as duas empresas apresentam já uma expectativa de quase dois milhões de euros de vendas no ano corrente nos dois mercados. Em Angola, por exemplo, a F3M é líder destacada no setor das óticas e tem vindo a registar um forte crescimento na área da saúde. No caso de Moçambique, além de estar a crescer também na área da saúde, tem havido uma evolução consolidada no setor da construção. Para fazer face ao crescimento registado nestes dois países e ao aumento das equipas locais, a F3M Angola e a F3M Moçambique inauguraram, recentemente, novas instalações em Luanda e Maputo.

Para o processo de internacionalização do grupo, tem contribuído muito o sucesso do Talent Spy, uma solução para a gestão de talento desportivo no futebol, que está já presente em quase 100 países, e que, dado o sucesso obtido no decorrer do Euro 2016, irá agora evoluir também como uma plataforma de informação destinada aos meios de comunicação social, nomeadamente os desportivos.

O Euro 2016 foi a primeira grande experiência de produção de dados estatísticos para análise de jogos e da prestação dos jogadores com o objetivo de apoiar programas desportivos de televisão. O parceiro do Talent Spy nesta iniciativa foi a SuperSport, um conjunto canais desportivos da DStv, distribuidora de televisão por satélite da África Austral, um dos maiores players mundiais do setor dos media, com sede na África do Sul. Durante o campeonato, a equipa do Talent Spy produziu e analisou regularmente, estatísticas e dados fundamentais para suportar os comentários dos especialistas e as várias emissões. Neste projeto, participaram também o antigo guarda-redes da seleção nacional e do Futebol Clube do Porto, Vítor Baía e o também antigo jogador do clube da invicta, Beny McCarthy, enquanto comentadores.

O objetivo é que esta plataforma, que integra dados de 100 mil jogadores de seis mil equipas, ligados a 250 competições em 50 países, possa alargar-se a outras modalidades, evoluindo para um marketplace, a partir do qual será possível comunicar diretamente com os agentes.

Foi com esta solução para a área do scouting no desporto que a F3M chegou a todos os continentes, destacando-se países como os EUA, a China e a Austrália. O Talent Spy permite a recolha, análise e gestão de dados sobre potenciais jogadores de futebol, gerando relatórios e informação sistematizada sobre os mesmos, que depois é utilizada pelos clubes para a contratação de profissionais adequados às suas necessidades.

O grupo F3M tem como áreas de atuação principais o desenvolvimento de software à medida para mercados específicos e a integração de soluções de infraestrutura tecnológica, telecomunicações, além de serviços de consultoria. A empresa-mãe que deu origem ao grupo foi fundada em julho de 1987 e tem sede em Braga e escritórios em Lisboa. As restantes empresas do grupo estão sediadas em Avanca, Ponte de Sôr, Luanda e Maputo.

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