A votação para este Prémio é assegurada pelas diversas Academias Ibero-Americanas e o vencedor será divulgado numa cerimónia que se realiza no dia 7 de dezembro, no Teatro da Cidade do México.
Esta será a terceira edição dos Prémios Fénix que se destinam a reconhecer e celebrar o trabalho daqueles que se dedicam ao cinema, na América Latina e na Península Ibérica.
Nas duas edições anteriores a Academia Portuguesa de Cinema escolheu o diretor de fotografia Eduardo Serra e o produtor António da Cunha Telles para representarem Portugal.
Acácio de Almeida já tinha sido reconhecido, em outubro de 2013, com o Prémio Sophia Carreira da Academia Portuguesa de Cinema.
Nascido em São João da Pesqueira, a 21 de junho de 1938, frequenta o ensino secundário em Viseu. Em 1959 muda-se para Lisboa, e começa a sonorizar filmes amadores em película de 9,5 mm, sendo aqui que a imagem o atrai e o desperta para o cinema, acabando por ingressar no Curso de Cinema do Centro Universitário de Lisboa.
Inicia carreira como diretor de fotografia com a longa-metragem de António da Cunha Telles, “O Cerco”, produzida em 1970. Nesse mesmo ano funda o Centro Português de Cinema e, em 1974, a Cooperativa Grupo Zero.
Três anos mais tarde ganha uma bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian para estudar em Paris, onde estagiou com Nestor Almendros, um dos grandes mestres da fotografia cinematográfica contemporânea.
Em 1983 o seu trabalho como diretor de fotografia de “A Cidade Branca” do realizador suíço Alain Tanner confere-lhe reconhecimento internacional. Em 1987 funda a produtora Inforfilmes, e inicia uma colaboração regular com realizadores de prestígio, como Raúl Ruiz, com quem tem trabalhado assiduamente.
Em Portugal o seu trabalho está intimamente associado ao de um bom número de realizadores do Novo Cinema Português como João César Monteiro, Ricardo Costa, Jorge Silva Melo, António da Cunha Telles, Paulo Rocha, Seixas Santos, João Botelho e Manuel de Oliveira.
Atualmente, está a trabalhar na rodagem do filme “Seara de Vento” de Sérgio Tréfaut.
