Riopele e Primor têm 16 milhões para soluções de investigação e desenvolvimento

Vila Nova de Famalicão tem duas empresas como líderes dos consórcios dos projetos mobilizadores nacionais nas áreas de investigação e desenvolvimento (I&D) para os sectores têxtil e agroalimentar. A Riopele e a Primor têm em mãos 15,7 milhões de euros de investimento que traduzem o esforço ímpar para concretizar um elevado número de novas soluções de I&D que já começaram a ser desenvolvidas pelo Texboost e pelo MobFood, os projetos mobilizadores do têxtil e do agroalimentar. Ambos foram aprovados no âmbito do Sistema de Incentivos à Investigação e Desenvolvimento do Compete 2020 e deverão estar concluídos até meados de 2020. Em todo o país estão em curso 12 projetos mobilizadores.
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O Texboost representa um investimento elegível de 9,2 milhões de euros e envolve 237 pessoas, 28 empresas, 15 entidades do sistema científico e tecnológico (entre as quais o Citeve, que está responsável pela gestão do projeto) e 430 mil horas de trabalho, prevendo criar 32 postos de trabalho. Há ainda a expectativa de aumentar em mais de 100 milhões de euros as exportações das empresas envolvidas. 

As 43 entidades do consórcio mobilizador estão a desenvolver 17 novas soluções de que resultarão 12 patentes e 16 teses de mestrado e doutoramento.

Quanto ao impacto no sector têxtil, estima-se que o volume de negócios das 28 empresas envolvidas aumente mais de 20 por cento ao nível interno e 28 por cento em termos de exportação. Traduzido em euros, significa um crescimento para 440 milhões de euros em exportações (cerca de 100 milhões de euros a mais) nas cinco áreas definidas por este projeto mobilizador: indústria 4.0, novos materiais e a utilização das fibras naturais, novas estruturas técnicas inteligentes, têxteis eletrónicos, sustentabilidade e economia circular.

Já o MobFood representa um investimento elegível de 6,5 milhões, conta com a participação de 44 entidades e nasce no seio do Portuguese Agrofood Cluster, tendo a liderança empresarial da Primor e a coordenação científica da Universidade do Minho. Principais objetivos: tornar o sector mais transparente, seguro e eficiente na utilização dos recursos e, ao mesmo tempo, mais competitivo face aos mercados internacionais.

O projeto contribuirá para o aumento do volume de negócios do sector, do investimento em I&D e do emprego qualificado, através da implementação de novos processos e novas tecnologias e pela criação de novos produtos e padrões de consumo.

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