Gadget Delírio: mercado de iPhones usados gera milhões por ano

Comprar produtos em segunda mão é cada vez mais comum, principalmente quando estamos a falar de novas tecnologias. Miguel Sousa percebeu a oportunidade e criou a Gadget Delírio. O empresário, que começou por vender telemóveis em sites da internet, apostou na procura de iPhones usados há dois anos e já vende cerca de mil telemóveis da Apple por semana. O ano passado a empresa faturou dois milhões e este ano já contabiliza 8,5 milhões de euros. Com venda online e com uma loja física em Braga, a empresa oferece iPhones usados com garantia, o que não acontece no mundo dos sites de venda de produtos em segunda mão. O jovem empreendedor vende dentro e além-fronteiras, sendo que é em Espanha e Polónia que regista o maior volume de vendas.
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Como e quando surgiu a empresa?

A empresa surgiu em 2015, numa altura em que aumentava a procura por iPhones usados. Na altura, como já vendia através de um site, verifiquei que havia uma lacuna no mercado e assim surgiu a Gadget Delírio.

Porquê criar uma empresa de venda de iPhones usados?

Além de haver muita procura, o que se verificava no mercado era que quem comprava iPhones usados não tinha qualquer garantia. Por isso, quisemos trazer essa segurança ao consumir. Todos os telemóveis vendidos pela Gadget Delírio têm garantia e são testados antes de chegar ao mercado.

De que forma adquire os usados? Que tipo de testes são feitos antes de os colocar à venda?

Os iPhones são proveniente da Europa antes de os vendermos testamos 21 parâmetros dos quais, a câmara, rede, wifi, display, touch id...

A criação da Gadget Delírio já criou postos de trabalho? Quantos? Tenciona criar?

Neste momento somos quatro, no próximo ano tencionamos chegar a oito.

A empresa já está internacionalizada? Para onde?

Atualmente vendemos para quase todos os países da UE mas, os nossos principais mercados são: Espanha e Polónia.

Quem são os clientes?

São lojas físicas, online e alguns revendedores.

Porque se considera empreendedor? 

Quem me conhece sabe que desde muito cedo penso em negócios e estou sempre com ideias das quais algumas tenho investido.  Já estive em vários setores, uns correram melhor outros pior, mas nunca me imaginei a ter um emprego fixo.

Entrou sozinho na aventura? Com capital próprio ou recorreu a ajudas?

Desde o início até a presente data contamos apenas com capitais próprios.

Pensa em introduzir venda de outros produtos usados ou vai ficar apenas pelos iPhones?

Para já o objetivo é ficar pelos iPhones, quem sabe no futuro podemos alargar a outros telemóveis, mas sempre topo de gama.

Até onde quer levar a Gadget Delírio?

Estaria a mentir se não pensasse em ser a maior e melhor empresa a nível Europeu na comercialização de iPhones usados, portanto esse é o real objetivo.

Quem é afinal Miguel Sousa?

Considero-me uma pessoa com vontade de crescer dia após dia, aprender e dar valor também a coisas simples da vida. Apaixonado pela família onde encontro toda a força que preciso para seguir em frente.

 

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