Quinta da Lixa entra nos Açores e quer triplicar vendas na Madeira

A Quinta da Lixa vai entrar no mercado açoriano já a partir do primeiro semestre de 2016, plano que está integrado na estratégia de expansão da produtora de Vinhos Verdes que contempla também a Madeira, arquipélago onde quer triplicar as vendas nos próximos cinco anos.
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Se nos Açores a marca está neste momento à procura de parceiros de distribuição nas diversas ilhas; na Madeira, mercado onde já opera e está presente nas grandes superfícies comerciais, o objetivo é reforçar a sua quota de mercado através da penetração no canal HoReCa, triplicando assim as vendas até 2020.  

"Temos verificado que as regiões autónomas têm acompanhado a tendência continental no aumento de consumo de Vinho Verde, pelo que, para além dos grandes hipermercados, queremos também conquistar um lugar cativo nas garrafeiras dos restaurantes e hotéis”, revela Óscar Meireles, diretor geral da Quinta da Lixa.

Com o crescimento exponencial do turismo nos Açores e na Madeira, a Quinta da Lixa pretende ainda que estas regiões funcionem como uma montra para o mundo, reforçando assim a sua presença internacional, que já representa mais de 50 por cento do volume de negócios da empresa.

Nos primeiros nove meses do ano, Alemanha, Reino Unido, Espanha, França e Holanda compuseram o TOP 5 dos países que mais procuraram os destinos da Madeira e dos Açores, pelo que não será difícil perceber o potencial estratégico da produtora de Vinhos Verdes no mercado insular.

A ocupar o sexto lugar da lista estão também os EUA, mercado ao qual se destinam 50 por cento das exportações de Vinho Verde português e onde a Quinta da Lixa já lidera na exportação de vinho da casta Alvarinho.

Com a liberação das ligações aéreas entre as ilhas e o continente e o consequente crescimento turístico, as regiões autónomas configuram-se também como alvos estratégicos para a captação de clientes para o novo hotel da produtora de Vinhos Verdes.

“A nossa estratégia passa ainda por criar uma estreita ligação entre o consumidor e o vinho Quinta da Lixa, servindo este de âncora para a descoberta do norte do continente, designadamente a Região dos Vinhos Verdes, naturalmente com escala no Monverde Wine Experience Hotel”, refere a mesma fonte.

Recorde-se que o Monverde é o primeiro hotel vínico da Rota dos Vinhos Verdes, representou um investimento superior a quatro milhões de euros e está aberto ao público desde o passado mês de maio.

A Quinta da Lixa é uma empresa familiar da sub-região do Sousa, dirigida por Óscar Meireles, que tem os vinhos verdes mais premiados da última década em concursos nacionais e internacionais.

É uma das empresas mais importantes e consistentes da Região dos Vinhos Verdes com uma produção anual que se situa nos quatro milhões garrafas, o que corresponde a uma faturação superior a cinco milhões por ano.

A Quinta da Lixa tem uma quota de mercado superior a cinco por cento na Região dos Vinhos Verdes e já exporta cerca de 50 por cento do que produz, estando presente em 34 mercados.

Recentemente, num investimento próprio superior a quatro milhões de euros, investiu no primeiro hotel vínico da Rota dos Vinhos Verdes – o Monverde Wine Experience Hotel - unidade inaugurada recentemente.

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