Meggi: as almofadas que apoiam e protegem na praia e no campo

Adora praia ou campo mas odeia que o sol não o deixe ler um livro, dormir uma sesta ou simplesmente ficar a olhar para a paisagem? Fica cansada de ter de usar uma t-shirt, óculos de sol, chapéu ou de se servir da mão para tapar o sol que lhe bate de forma irritante no rosto? A solução para esse problema foi criada. Chama-se Meggi e é uma almofada com um toldo incorporado. Foi pensada por uma advogada e idealizada em conjunto com uma arquiteta. O produto foi colocado à venda há cerca de um mês e as vendas estão a ser um sucesso.
Meggi:
    Meggi

Foi por necessidade própria que Ana Kleba, uma advogada de Arruda dos Vinhos, deu largas à imaginação e no verão de 2014 criou uma almofada de praia com um pequeno toldo integrado que protege a cara do sol e que serve de apoio ao mesmo tempo. O toldo é regulável e removível, ficando apenas a almofada que mede 35centímetros por 30 centímetros. Para testar o produto, que a início não tinha sido pensado para dar seguimento a um negócio, a mentora do projeto dediciu fabricar umas quantas e oferecer a amigos e familiares. "O feedback não poderia ser mais positivo tal era o conforto que a almofada proporcionava na praia" - explica a empreendedora ao VerPortugal.

O fato do produto ter sido tão apreciado e por não haver no mercado nada do género, levou Ana Kleba a registar e patentear a marca para que daí pudesse nascer um negócio. Assim nasceram as Meggi. As almofadas pensadas por Ana Kleber e idealizadas com a ajuda de uma amiga arquiteta, Kaleigh Tirone. "À minha amiga coube a difícil tarefa de criar diferentes desenhos que são estampados em tecidos lisos criando assim diferentes padrões" - explica Ana Kleba.

O produto chegou ao mercado há cerca de um mês. Através da página de Facebook e, brevemente do Site e até mesmo nas lojas com as quais estão a ser ajustados pormenores de parceriapara comercializar o produto, as Meggi podem ser adquiridas por um preço de 29,90 euros.

"Os tecidos adquiridos são lisos e neles são estampados os desenhos que a Kaleigh faz. A produção é feita numa empresa que ambas contratamos para a produção" - explica Ana Kleba dando nota de que a colecção deste ano é composta por três almofadas, cada uma com um padrão. "No fundo as três almofadas são seis porque podem ser usadas de ambos os lados. Para cada uma das Meggi são usados dois tecidos. Um liso e o outro estampado" - refere a mentora.

Até ao momento foram produzidas 200 unidades, sendo que metade já "ganharam dono". O negócio que nasceu de investimento próprio não vai ficar certamente pelas almofadas produzidas sob a marca Meggi (iniciais dos termos que melhor as define: moderno, elegante, giro e indispensável) e batizadas de "José Armando", "Carlos" ou "Maria Eduardo".

Ao VerPortugal a mentora do projeto não coloca de lado abrir uma loja própria no futuro. "Mas, por enquanto, preferimos consolidar bem o negócio para que até outros produtos possam surgir" - acrescenta Ana Kleba que tem sido interrogada por diversos clientes e potenciais clientes se "não produzem cangas e toalhas com os mesmos padrões das almofadas". Estes são, portanto, segundo a empreendedora, dois produtos que no próximo ano poderão passar a ser comercializados pela marca. "Mas primeiro é necessário avaliar bem os prós e contras" - revela.

As vendas estão a ser feitas, então, via Facebook. "Mas aos clientes da zona de Lisboa a entrega é feita em mãos para evitar a cobrança de portes" - explica a mentora que por enquanto tem de fazer da Meggi a segunda profissão já que ainda não dá para dela retirar sustento para as duas "funcionárias". 

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