Banca da Sardinha: qualidade do produto espelhado no design da embalagem

Foi eleita pela revista Food & Wine do grupo Time, um órgão de comunicação americano com 10 milhões de seguidores, como a tendência para o verão. Estamos a falar da Banca da Sardinha, uma empresa que comercializa sardinha em lata confecionada de acordo com receitas tradicionais. O sucesso do produto gourmet tem sido tal que 90 por cento da produção é para exportação. O VerPortugal, movido pela curiosidade, contatou os fundadores da marca para perceber o porquê de tanto sucesso: qualidade máxima do produto e design arrojado das embalagens estão na origem da preferência.
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"Por fora são divertidas e modernas. Por dentro são deliciosas e confecionadas segundo métodos tradicionais". É desta forma que a YAP_Food & Beverag, uma empresa do sector alimentar, que promove produtos de origem portuguesa associados à dieta mediterrânica, apresenta a marca Banca da Sardinha. Uma marca que nasceu em 2010 e comercializa sardinhas enlatadas e confecionadas segundo receitas tradicionais da cozinha portuguesa servidas com muita criatividade e boa disposição.

"Tudo começou com uma agência de publicidade sendo que a determinada altura consideramos interessante ter um produto próprio. Esse produto foram as sardinhas enlatadas. Um produto cuja embalagem, pelo design, começou a ter um sucesso incrível", explica Nuno Simões ao VerPortugal acrescentando que com a Banca da Sardinha "poderiam ser introduzidos outros produtos relacionados com a Dieta Mediterrânica e ao mesmo tempo promover as embalagens, ou seja o design". Foi assim que a marca e os seus produtos começaram a ganhar visibilidade no estrangeiro e as latas que guardam sardinhas começaram a voar para a Bélgica, Holanda, Inglaterra, Itália e mais recentemente para a Alemanha. "A produção da Banca da Sardinha segue, na ordem dos 90 por cento, para o estrangeiro", acrescenta Nuno Simões. O resto da produção é vendido em Portugal, em lojas gourmet e, desde ontem, 2 de agosto, através da loja online.

"O design da embalagem é feito por profissionais do design e da publicidade que trabalham em conjunto com quem há muitos anos confeciona, de forma manual, deliciosas receitas de sardinhas. E ele serve apenas para alertar o consumir da elevada qualidade do conteúdo das latas", acrescenta Nuno Simões.

É uma referência à qualidade das sardinhas que estão no interior das latas porque estas são unicamente provenientes de pesca sustentável (Portugal, norte de Espanha e França), tem de ser retiradas do mar com o recurso a uma rede e têm obrigatoriamente de ser amanhadas à mão. "Não trabalhamos com sardinhas congeladas. As sardinhas têm de ser frescas, preparadas de forma manual antes de serem cozinhadas e embaladas", frisa Nuno Simões realçando o fato de cada uma das latas tem um prazo de validade de cinco anos.

O design é algo também muito importante e, por isso é que os fundadores da marca dizem que "por fora são divertidas e modernas". Porquê? Porque no design é preciso muita criatividade e para captar a atenção do consumidor. Por isso, os criativos brincam com as ilustrações. Conseguem atirar tomates às sardinhas, como forma de dizer que no interior estão sardinhas cozinhadas em molho de tomate ou, então, atravessar um pimento com uma sardinha simbolizando um produto mais picante no interior da lata, etc.Para dizer que no interior há sardinha sem pele, colocaram uma sardinha a tomar banho no exterior da lata. "Algo que nos diferencia é que conseguimos brincar sempre com as receitas", refere o sócio-gerente da Banca da Sardinha que se prepara para entrar no mercado mexicano.

Questionado sobre se os produtos seguem em maioria para o mercado da saudade, Nuno explica que "curiosamente são os estrangeiros que mais apreciam os nossos produtos".

Para promover o produto, a Banca da Sardinha, uma marca que dá que fazer a quatro pessoas a tempo inteiro, tem participado em vários eventos de promoção e divulgação de marcas bem como em diversas feiras do setor alimentar.

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