Universidade do Porto ajuda angolanos a encontrar soro contra veneno de serpentes

Universidade do Porto, Faculdade de Medicina de Angola e Instituto brasileiro Butantan juntaram-se para estudar a produção de um antiveneno de serpentes. O estudo para encontrar o soro que anule o veneno das serpentes está a ser desenvolvido numa altura em que Angola tenta avaliar o impato das mordeduras. A notícia é avançada pela Lusa.
RUNGROJ YONGRIT: epa04634893 A Thai snake expert extracts venom from a Siamese Cobra at the Snake Farm in Bangkok, Thailand, 24 February 2015. The Snake Farm in Thailand is the second snake farm in the world after Butantan Snake Farm in Sao Paolo, Brazil. The Snake Farm w
epa04634893 A Thai snake expert extracts venom from a Siamese Cobra at the Snake Farm in Bangkok, Thailand, 24 February 2015. The Snake Farm in Thailand is the second snake farm in the world after Butantan Snake Farm in Sao Paolo, Brazil. The Snake Farm w   RUNGROJ YONGRIT

O Estudo Imunoquímico do Veneno das Serpentes em Angola tem como objetivo permitir a produção do primeiro soro antiofídico com a composição de venenos de serpentes existentes em Angola.

Na notícia da Lusa lê-se que fonte da Faculdade de Medicina de Angola lamenta que a maioria dos países africanos ainda continuem a importar produtos de laboratórios da Europa e dos Estados Unidos, onde as serpentes existentes não são as mesmas que em África, devido à falta de produção nacional de antivenenos.

No decurso do referido estudo, foi realizada uma atividade de campo, que permitiu a captura de oito serpentes - sete do tipo bitis arietans e uma bitis gabónica - para o serpentário criado pelo Centro de informação de Medicamentos e Toxicologia (CIMETOX), da Faculdade de Medicina daquela universidade pública.

A captura dessas cobras ocorreu durante a expedição "Ndala Lutangila", que permitiu a criação da "Estratégia de Prevenção de Mordeduras de Serpentes em Angola", que garantiu ao país lusófono o primeiro lugar na Feira do Inventor/Criador Angolano, e na Alemanha a medalha de ouro na Feira de Inovação, Ideias e Novos Produtos, lê-se na notícia da Lusa.

Segundo um documento da universidade angolana, este país africano figura entre os que não têm registos sobre as mordeduras. Contudo estima-se que o número de envenenamentos por mordeduras de cobras varia entre as 18.176 a 47.820 anual, dos quais resultam em mortes 256 a 3.083 pessoas.

 

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