Novos projetos textêis nas "garras" de tubarões de Famalicão

Cinco tubarões, cinco projetos à procura de financiamento para chegarem ao mercado. Assim foi, uma espécie de Shark Tank, que decorreu em Vila Nova de Famalicão, no último dia da Semana Famalicão Made In. A iniciativa foi promovida pelo CITEVE.
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Numa notícia do Famalicão Made In lê-se que "a Portugal Ventures, a Invicta Angels, a Famagrow, o próprio CITEVE e Eugénio Monteiro, um empresário da área dos plásticos que prepara a entrada no sector têxtil, foram os tubarões. Do outro lado, estiveram cinco projetos em que os seus promotores pediam entre 50 mil e 300 mil euros".

A ronda de negociações com os jovens empreendedores que apresentaram projetos têxteis com componente tecnológica, no âmbito do NETT – Novas Empresas Tecnológicas Têxteis (programa financiado pelo Portugal 2020 e vencedor do Selo Famalicão Visão’25, na categoria Famalicão Made IN, recentemente atribuído pela Câmara Municipal), durou cerca de quatro horas. Só dois projetos não despertaram o apetite destes investidores.

Etapa bem-sucedida para Sónia Ferreira (Caring4UOstomy), Eduardo Pinheiro (OralCool) e Renata Iwamizu (Moovexx).

A primeira - lê-se na mesma notícia - (uma engenheira biomédica que desenvolveu um adesivo para a área da saúde sem cola ou qualquer outro produto químico, com adesivagem feita através de princípios de nanotecnologia) recebeu um prémio do próprio CITEVE que vai financiar a produção do adesivo desde a escala laboratorial até à fase industrial. A Portugal Ventures e dois outros tubarões, que preferiram não ser identificados, querem também participar no negócio.

No texto, lê-se na notícia, "o mesmo modelo de negócio será seguido pela OralCool, de Eduardo Ferreira, um jovem gestor que desenvolveu um fio dentário que não só muda de cor conforme entra em contacto com cáries e tártaro como tem uma espécie de escovilhão de cinco em cinco centímetros para remover restos de alimentos alojados entre os dentes. Também neste caso, o CITEVE financiará os passos seguintes até à produção, entrando depois mais dois investidores não identificados".

Para além destes projetos, um outro tubarão que prefere o anonimato, mostrou-se interessado no Moovexx. "Este tem a particularidade de já existir no Brasil e ter escolhido Vila Nova de Famalicão para entrar no mercado europeu. Tem por base um conceito inovador de cós de calças e cintos que possuem elásticos invisíveis, acompanhando o movimento do corpo", escreve o Famalicão Made In.

Os projetos desenvolveram os seus protótipos no CITEVE com a colaboração da CESPU, da Universidade Lusíada e do CeNTI, o que evidencia um trabalho de rede do ecossistema de inovação do concelho realizado através do Famalicão Made IN.

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