Zazah: gastronomia, arte e música no Príncipe Real

Zazah é o nome do espaço que acaba de abrir no Príncipe Real, um projecto pensado ao pormenor com o propósito de juntar pessoas, gastronomia, arte e música. Foi idealizado por três cariocas apaixonados pela capital portuguesa: Sidnei Gonzalez, sócio investidor e responsável pelo conceito, Jorge Abreu, à frente da equipa da sala, e Moisés Franco, o chefe de cozinha.
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"Quisemos criar um espaço diferenciador no panorama actual de Lisboa nesta área. Mas queríamos fazer algo que fosse mais do que um restaurante. Por isso é que vemos o Zazah como um espaço de gastronomia, descontração e arte. Trouxemos o espírito despojado dos cariocas, aliando-o ao lifestyle lisboeta. O Zazah é o espaço ideal para quem procura cultura e boa gastronomia contemporânea”, refere Jorge Abreu.

"A carta que pensámos para o Zazah prende-se com um conceito de partilha. A comida é internacional, mas utilizo essencialmente produtos portugueses. Aqui as pessoas tanto podem ter uma refeição completa, como vir apenas beber um copo e petiscar”, acrescenta o chefe Moisés Franco.

Na carta, podemos encontrar desde ceviche de atum, feito com o tradicional leite de tigre e com puré de batata doce, a burrito de sapateira com tempero especial do chef, a bifana de bochecha de porco preto, a ristotto alla milanese, a escondinho de bacalhau ou vazia fatiada.

A carta de vinhos foi desenvolvida por Manuel e Carlos Janeiro, proprietários da Garrafeira Veneza, uma das mais emblemáticas a nível nacional. Todos os vinhos foram escolhidos cuidadosamente para representarem as várias regiões do país e para irem de encontro ao conceito do espaço e às iguarias do chef Moisés Franco. A sala está preparada para poder sugerir a harmonização indicada para cada prato, havendo também uma secção de vinhos franceses, elaborada por Ana Carolina Dani, formada em Cordon Bleu e sommelier das caves Legrand, uma das mais importantes e tradicionais enotecas de França, no mercado lusófono. No bar não podiam faltar os cocktails, pensados ao pormenor para poderem acompanhar a refeição, bem como para um simples brinde entre amigos. A carta foi desenvolvida através da consultoria da Liquid Consulting.

A arte é responsabilidade de Sidnei Gonzalez, coleccionador de arte contemporânea brasileira, e a curadoria é de Paulo Herknhoff, crítico e historiador de arte brasileiro, referência nacional e internacional nesta área (foi director cultural do Museu de Arte do Rio e do Museu de Belas Artes do Rio de Janeiro; foi curador do MoMa, entre vários outros cargos de relevo que fazem parte do seu currículo). Obras de João Louro, João Pedro Croft, Ascânio Monteiro, Sakir Gokcebag e Dora Longo Bahia fazem parte do acervo e primeiro ciclo de arte do espaço, sendo que a maioria faz referência a questões ligadas a Portugal e Brasil. O mapa que traça a descoberta do Brasil pela Companhia das Índia, obra do artista plástico João Louro que representou Portugal na Bienal de Veneza, é uma das raridades que não passa despercebida, ocupando uma das paredes do Zazah. O objectivo é que este seja um espaço para novos ou conceituados artistas, portugueses e brasileiros, exporem as suas peças.

A música é também um elemento fundamental no Zazah. A Rádio Ibiza, inovadora empresa de marketing sensorial, desenvolveu uma programação musical exclusiva, de acordo com a boa energia que podemos encontrar neste espaço. Da agenda fazem também parte concertos e dj set, que acontecem com regularidade no Zazah.

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