Em www.sendeat.com basta colocar a morada onde se pretende receber a refeição e imediatamente a seguir surge a lista de restaurantes nos quais é possível escolher o menu. Uma vez selecionado o método de pagamento, o cliente fica inclusive a acompanhar o tempo que a encomenda demorará a chegar, mas que regra geral ronda a meia hora.
Neste momento o serviço abrange, em Lisboa, as freguesias de Estrela, Alcântara, Campo de Ourique, Campolide, Avenidas Novas, Arroios, Santo António, Misericórdia, Santa Maria Maior, S. Vicente, Panha de França, Arieiro e Alvalade e Parque das Nações (a partir de 7 outubro). A norte, a SendEAT está implementada no Porto e em Matosinhos (em Leça da Palmeira até ao farol).
"A ideia foi lançada em setembro de 2016, no Porto, com o nome Fobado. Neste período experimental de um ano, contamos com a adesão de 120 restaurantes parceiros, dois mil clientes, mais de 10 mil encomendas e contratamos 70 estafetas”, explica José Luís Gramaxo, Co-fundador e CEO da SendEAT que viveu mais de oito anos fora de Portugal a estudar e a dar os seus primeiros passos no mercado de trabalho.
Para este empreendedor de 26 anos, que já passou por empresas como Deloitte e Neumann Kaffee Grouppe, "este foi o período de tempo perfeito para percebermos que a ideia, posta em prática, é um sucesso”. E precisamente 12 meses depois, a plataforma passa a chamar-se SendEAT, "porque é mais fácil de pronunciar e memorizar” e acaba de chegar a Lisboa. "Numa fase de arranque, temos já a parceria de 50 restaurantes e 20 estafetas na capital, mas acreditamos que estes números vão aumentar muito rapidamente”, acrescenta.
José Luís Gramaxo, licenciado em Gestão e Empreendedorismo pela De Montfort University em Leicester (Reino Unido) e com Mestrado em Gestão Internacional pelo IE Business School em Madrid (Espanha), reconhece que foi na sequência do facto de "ter vivido mais de oito anos fora de Portugal e de ter conhecido e experienciado empresas com serviços semelhantes” que decidiu voltar para o seu país e implementar esta ideia de negócio.
"Todos ficam a ganhar: os clientes que até agora não podiam usufruir daquele serviço e os restaurantes que, sem qualquer investimento e sem alterações de fundo no seu dia-a-dia de trabalho, chegam a mais pessoas e locais”, conclui.
