Estrela Doce: marmelada à antiga dá energia a quem faz desporto

Os ladrilhos de marmelada da Estrela Doce são o produto sensação para quem pratica desporto. Sem corantes nem conservantes repõem a energia de forma rápida e saborosa, sendo uma opção prática para incluir no equipamento desportivo durante a atividade física. Feitos de forma artesanal na empresa de Brufe; Vila Nova de Famalicão, que emprega 20 pessoas, estes pequenos cubos de marmelada são cada vez mais procurados e apreciados. Tanto que a Estrela Doce investiu recentemente na criação de um "mini laboratório que garante a temperatura e a humidade certas, acelerando assim a produção para responder ao mercado”, disse hoje o administrador, Rui Palhares.
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Os ladrilhos fazem parte da panóplia de produtos de confeitaria da Estrela Doce, marca famalicense que está no mercado desde 1947 e que, quase 70 anos passados sobre a sua criação, mantém intactas as características artesanais de sempre.

Foi com orgulho que Graça e Rui Palhares, mãe e filho, deram hoje a conhecer e a provar ao Presidente da Câmara Municipal a marmelada, as frutas de conserva, os doces e as amêndoas da empresa que administram há pouco mais de um ano. Paulo Cunha foi visitar a Estrela Doce no contexto do roteiro Famalicão Made IN.

A marmelada tipo caseiro e a marmelada tradicional – produzidas em quantidades industriais e cuja componente artesanal está também presente nas várias fases do processo de fabrico – são os produtos mais fortes, encontrando-se à venda em confeitarias, salões de chá, lojas gourmet ou mini e supermercados.

2015 foi um ano que consolidou a trajetória de crescimento. A Estrela Doce produziu 200 toneladas de marmelada. Mas este não foi o único "campeão discreto de vendas”, segundo Rui Palhares. É que a empresa contabilizou ainda mais 10 toneladas de frutas escorridas e cristalizadas vendidas, tão apreciadas no típico Bolo-Rei, números que tiveram um impacto muito positivo. "Com a expansão territorial levada a cabo, graças às parcerias estabelecidas com distribuidores nacionais no sentido do relançamento da marca em todo o território português, observamos um crescimento de cerca de 20 por cento nas vendas, o que se traduziu num volume de faturação de 600 mil euros”, revelou o administrador.

Graça e Rui Palhares estão apostados em modernizar as instalações e inovar nos produtos, mantendo, porém, as características que os distinguem: confeitaria produzida com a naturalidade e qualidade das cozinhas de antigamente. "De facto, olhamos para o passado com orgulho de quem desde cedo inovou e apostou em produtos de alta qualidade, ao mesmo tempo que nos adaptamos ao presente sem perder de vista o futuro”, sublinhou Graça.

Paulo Cunha não podia ter ficado melhor impressionado. Não só com o "sabor delicioso de produtos tão típicos ” e com as "quantidades produzidas pouco comuns”, mas também com o facto de a marca preservar métodos tradicionais "ao mesmo tempo em que a diferenciação é uma aposta”. O autarca enalteceu ainda o "forte sentido de responsabilidade social” da empresa.

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