Cristina Rodrigues capa da maior revista de Escultura do Mundo

Cristina Rodrigues, artista portuguesa, é capa da mais proeminente publicação de escultura do mundo, a Sculpture Magazine. Na publicação é ainda possível ler-se um artigo, bastante completo, sobre a portuguesa enquanto artista.
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Cristina Rodrigues não é um nome desconhecido para a arte contemporânea portuguesa. A artista e arquitecta sediou-se em Manchester, no Reino Unido, há seis anos e foi nesta cidade que construiu um percurso académico e artístico internacional. A sua carreira conta com passagens pelo GDMOA, Guangdong Museum of Art, na China (2013); pelo MUDE, Museu do Design e da Moda, Lisboa (2013); pela Sé Catedral de Idanha-a-Velha (2013); pelo MNA, Museu Nacional de Arqueologia no Mosteiro dos Jerónimos, Lisboa (2013/2014); pela Zweigstelle Berlin (2014); pela TIL Gallery, Londres; pela Catedral de Manchester, em Inglaterra (2014) e, mais recentemente, o seu trabalho esteve em exposição no Mosteiro de Alcobaça (2015); na Mansão Senhorial de Tatton Park, em Inglaterra (2015); no Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso, em Amarante (2015); no Palácio de São Clemente, no Rio de Janeiro, Brasil (2015) e no Pavilhão de Portugal em Sevilha, Espanha (2015).

Cristina Rodrigues inicia o seu percurso como docente universitária na Manchester School of Art em 2010 mas o seu trabalho artístico cedo se destaca em exposições como "Issues of Urbanization" com curadoria da reputada Tongyu Zhou (2013). Esta última exposição que teve lugar no GDMOA - Guangdong Museum of Art, em Guangzhou na China, valeu à artista portuguesa vários destaques na televisão nacional chinesa. Em 2014 Cristina Rodrigues expõe no edifício mais visitado da cidade de Manchester, a célebre Catedral de Manchester, sede do bispado Anglicano da cidade. Esta foi a exposição de arte contemporânea mais visitada de sempre nesta cidade do Noroeste de Inglaterra. 

Após a sua exposição no MNA - Museu Nacional de Arqueologia, no Mosteiro dos Jerónimos, em 2013, o interesse crescente pelo trabalho da artista torna-se ainda mais notório tanto entre o público em geral como na comunidade intelectual. Começam a surgir dissertações de mestrado e doutoramento sobre o percurso artístico de Cristina Rodrigues que retratam a artista como uma feminista e activista política do século XXI. É de realçar o artigo e tese de mestrado da historiadora de arte Inês Jorge "Artesanato + Activismo = Artesanoactivismo. Artesanato, Activismo Político e Feminismo na obra de Cristina Rodrigues". As suas luxuosas instalações contam, quase sempre, narrativas que retratam a mulher contemporânea, as suas preocupações e aspirações. Cristina Rodrigues inicia sempre os seus projectos artísticos a partir de uma base etnográfica, fotografando e entrevistando as mulheres representadas no seu trabalho. A densidade destas narrativas no feminino resulta em instalações de grande escala, onde objectos do quotidiano se cruzam com têxteis, ferro, cerâmicas, entre outros materiais, parecendo não existir limites num trabalho que é singular, ecléctico e, muitas vezes, a expressão do barroco contemporâneo.
 

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