Têxtil Nortenha salta da quantidade para a qualidade e entra na rota da moda mundial

Visitar a Têxtil Nortenha é fazer uma viagem pela história do têxtil em Portugal. Fundada em 1954, a empresa que já chegou a empregar mais de 1100 pessoas e a faturar mais de 45 milhões de euros é a imagem perfeita da capacidade de resiliência dos empresários do sector, que aproveitaram o saber acumulado ao longo de décadas de trabalho para reconverterem e reposicionarem os seus projetos industriais no mundo novo da globalização.
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Empresa familiar, chegou a produzir vestuário de capulana para África, e camisas e pijamas de flanela em quantidades industriais, na época da grande produção. Sentiu os efeitos da crise do têxtil em Portugal, mas não caiu. Hoje, a têxtil Nortenha desenvolve e fabrica peças de vestuário de malha circular de qualidade superior para homem, senhora e criança para os mercados da Suécia, Inglaterra, Alemanha e Estados Unidos da América. As encomendas chegam de marcas que ditam as grandes tendências da moda mundial como a COS, a Marc Cain e a Acne Studios, entre outras, e resultam de um processo de criação e desenvolvimento recíproco, que tanto pode ter na base a equipa de designers do cliente como a equipa da própria Têxtil Nortenha.  

É esta história, que nos conduz até às montras das mais glamorosas lojas de roupa da Europa e Estados Unidos, que vai ser contada no decurso da próxima jornada do roteiro Famalicão Made IN, na  segunda-feira, 7 de março, pelas 10h30, com uma visita do Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão à Têxtil Nortenha, em Avidos.

 A empresa emprega hoje 100 pessoas e produz peças de roupa imaculadas. A segunda geração da família Branco - Inês e Paulo Branco, constitui a administração da empresa que em 2015 teve um volume de negócios de 9,5 milhões, todo ele proveniente da exportação.

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