Estávamos em 2013 quando, em contexto de amizade, o projeto Leopardskin nasceu, em Amarante, na garagem da casa em que vive Pedro Fidalgo. Um projeto que já foi apadrinhado por músicos portugueses de renome e que o mentor quer tornar numa referência nacional e internacional. Ao fim de dois anos, Pedro prepara-se para mostrar ao mundo o primeiro álbum. Um álbum que une rock e blues e que foi batizado com o mesmo nome da banda que une amigos de Amarante, Porto e Aveiro.
"Desde os 14 anos que toco guitarra. Nunca frequentei aulas de formação musical e tudo o que sei aprendi com amigos e com a ajuda da Internet”, explica Pedro Fidalgo ao VerPortugal, dando nota de que, também com a ajuda da Internet começou a compor as músicas que canta e cujas letras são escritas também por si.
Tudo o que canta é em inglês. "Adoro o português, mas em termos de composição e canto é mais fácil o inglês”, acrescenta Pedro Fidalgo revelando que tudo o que faz a nível musical é pensado ao pormenor. Até o nome da banda foi. "Antes deste tive um outro projeto intitulado Acabal. No entanto, não era um nome que me agradasse. Uma noite sonhei que os Led Zeplin me tinham convidado para a abertura de um concerto. Imagine-se...Ao acordar, disse para mim mesmo que o novo projeto se chamaria Leopardskin”. E assim foi. Contactou os colegas da banda a dar nota da novidade. “O primeiro impacto não foi animador mas, depois, aceitaram o nome” – refere.
Desde 2013 que Pedro Fidalgo prepara o seu primeiro álbum. "Escrevi as letras e as músicas e decidi mostrar o ‘produto’ a Pedro Tanaka que, no ano passado me quis levar para estúdio. O disco foi gravado com a ajuda de grandes músicos, o que me deixou muito feliz” – expressa ao VerPortugal, dando nota de que a apresentação do álbum de lançamento será feita com a presença de músicos convidados.
No decorrer da conversa com o VerPortugal, Pedro Fidalgo acrescenta que apesar de ainda não ter apresentado o primeiro álbum já está a trabalhar no próximo. "Já gravei duas músicas, uma das quais vai ser apresentada brevemente. Falo de ‘Lovers’, um tema escrito a pensar na minha namorada” , explica.
Pedro escreve aquilo que canta e para tal busca inspiração em diversas coisas. "Na namorada, nas notícias, nas conversas de café, etc. E quase sempre quero passar uma mensagem com as minhas músicas”, refere dando nota de que "até a política serve para eu escrever, de forma crítica”.
Quando interrogado sobre o facto de nunca ter concorrido a concursos de televisão, Pedro diz não se identificar com o semelhante. "O apoio que dão aos vencedores não é assim tão bom como em outros países em que se realizam concursos idênticos”, acrescenta. Por isso, refere, prefiro escolher outros caminhos para crescer. "O que quero é fazer um concurso de aperfeiçoamento quer a nível musical quer a nível musical”.
Desde que criou o projeto Pedro tem dedicado todos os dias ao seu desenvolvimento. "Claro que para além de grandes músicos, o meu pai tem sido uma peça fundamental para que eu possa realizar o meu sonho já que é ele que me tem ajudado financeiramente” – revela o fundador dos Leopardskin que tem dado alguns concertos e, apesar de jovem no mundo da música, já teve a honra de, no ano passado, abrir o concerto de Richie Campbell.
