
Entre os candidatos, cerca de uma dezena são de autores portugueses. Um deles a trabalhar em França.
Após uma primeira análise aos trabalhos publicados em jornais e revistas de todo o mundo, já é possível perceber quais os temas e figuras mais visados. Como seria de esperar, os líderes das potências mundiais são os alvos preferenciais. Até porque Donald Trump, Vladimir Putin e Kim Jong-Un constituem um grupo bastante caricaturável.
“Quando há um mau ditador há bons cartoonistas”, comenta Saad Hajo, cartoonista de origem síria, exilado na Suécia, um dos quatro elementos do júri. Os restantes são Robert Rousso (França), Michael Kontouris (Grécia) e Rayma Suprani (Venezuela – exilada nos EUA).
Os trabalhos finalistas serão revelados em breve e vão ficar expostos naquele que é há muito considerado o mais importante salão internacional da especialidade. “É uma experiência que interessa a vários públicos, dos mais informados aos menos informados. É preciso que as pessoas estejam atentas ao mundo que as rodeia, com a promessa de que se irão divertir”, considera António Antunes, cartoonista português e organizador do WPC.
Para o presidente do município caldense, Tinta Ferreira, este evento “reúne os mais reconhecidos caricaturistas do mundo”, afirmando a cidade “como a capital da caricatura” dada a reconhecida “histórica ligação ao humor e à caricatura de Rafael Bordalo Pinheiro”.