
Produzido com uvas das castas Malvasia Fina, Síria e Gouveio, provenientes das diferentes quintas que compõem a Lavradores de Feitoria – actualmente são 19, embora nem todas com castas brancas –, o ‘Lavradores de Feitoria branco 2015’ é um vinho de lote, com um perfil jovem, frutado e fresco. De fácil acesso no que toca aos pontos de venda, estando presente em garrafeiras e restaurantes, mas também em super e hipermercados, com um PVP de €3,99, é uma excelente opção para o consumo do dia-a-dia.
Na colheita de 2015, o Douro oferece-nos um vinho de cor palha limão, muito fresco e frutado. Os aromas são a citrinos, com apontamentos de alperce. No palato mantém-se a frescura e destaca-se a elegância. Harmonioso, apresenta uma acidez equilibrada, com fruta viva a lembrar líchias e ananás. No conjunto, revela um excelente contraste entre frutos citrinos e tropicais. Um branco que prima pela amplitude na harmonização, que vai desde saladas, sopas frias, peixes magros, mariscos, carnes brancas e massas com molho branco. É também uma boa escolha a solo, para refrescar os dias de calor que se adivinham!
Distinção nos ’50 Grandes Vinhos de Portugal para os EUA’ permite crescer neste mercado
“Os Estados Unidos da América são um mercado prioritário para a Lavradores de Feitoria, em 2016. E digo são porque os diferentes estados têm que ser trabalhados, caso a caso, de forma autónoma. Com pouco mais de dez anos de internacionalização, os vinhos da Lavradores de Feitoria estão já presentes em oito estados. Acredito que esta distinção nos vá ajudar no trabalho de crescimento e consolidação.”, afirma Olga Martins, CEO e Directora Comercial da Lavradores de Feitoria.
Citando o comunicado de imprensa da ViniPortugal, “de acordo com dados recentes, a exportação de vinhos portugueses para os EUA aumentou 16,3 por cento em 2015, com os vinhos tranquilos a contribuírem para um crescimento de 22,6 por cento. Um estudo recente do Wine Market Council revela que 25 por cento dos compradores de vinho com mais elevada taxa de frequência, compram vinhos portugueses, estando 39 por cento dessas compras associadas a Millennials, sugerindo um sucesso ainda maior dos vinhos portugueses em 2016”.
Esta “influente lista” surge no âmbito de um projecto mais alargado que a ViniPortugal promove há três anos nos EUA, sob o mote “50 Grandes Vinhos de Portugal para os EUA”, com o intuito de reforçar o conhecimento e a notoriedade dos vinhos portugueses junto dos consumidores e dos líderes de opinião norte-americanos, fortalecendo a afirmação da qualidade dos vinhos nacionais neste mercado.
A escolha dos vinhos coube a três Master Sommeliers americanos: Dennis Kelly, Madeline Triffon e Peter Granoff. Envolvido nesta iniciativa, cuja apresentação decorreu em Nova Iorque, está o também Master Sommelier Evan Goldstein, que afirma que esta lista é espelho, por si só, da grande variedade de vinhos produzidos no nosso país. "O painel dos três Master Sommeliers seleccionou uma lista inteligente, que sublinha as maiores forças de Portugal, a partir de castas autóctones de elevadíssimo valor", acrescenta.
A Lavradores de Feitoria, Vinhos de Quinta S.A. é um projecto único, criado em Setembro de 2000 e que resultou da união de 15 produtores, proprietários de 18 quintas distribuídas pelos melhores terroirs do Douro, repartidas pelas três sub-regiões (Baixo Corgo, Cima Corgo e Douro Superior). Actualmente compõe a estrutura da empresa 48 accionistas, dos quais 15 são produtores, e 19 quintas, uma delas já adquirida com o capital da empresa. Juntos, somam uma área total de vinha superior a 600 hectares. Estes produtores – com participações distintas no capital da empresa, sob uma só marca, uma só adega e uma só equipa de enologia – juntaram-se para partilhar recursos e criar sinergias de forma a conseguirem o que sozinhos não conseguiriam. Pela primeira vez no Douro, um grupo de convictos durienses associou saberes e experiências, inovação e tradição. Um esforço conjunto e solidário que marcou uma nova época para o Douro. Partilha e associativismo, concertados de uma forma moderna, razoável e inteligente, são os valores subjacentes à Lavradores de Feitoria. O objectivo foi, desde o início, o de criar vinhos equilibrados, elegantes e com potencial de envelhecimento, tendo por base um compromisso declarado com a excelência e tradição do Douro. Todos os vinhos da Lavradores de Feitoria – desde o grande consumo até à grande guarda – são equilibrados, elegantes e orientados para a boa gastronomia, mas sempre com um cunho do carácter do Douro. Na Lavradores de Feitoria são produzidos vinhos de lote e o que chamamos vinhos de terroir. Os primeiros – sob as marcas Lavradores de Feitoria, Gadiva, Cheda e Três Bagos – são feitos a partir de uma rigorosa selecção das uvas das diversas quintas e revelam a complexidade, a riqueza e a tradição de lote dos vinhos do Douro. Já os vinhos de terroir, nos quais se incluem as marcas Meruge e Quinta da Costa das Aguaneiras, pretendem reflectir o carácter e individualidade de uma determinada parcela de vinha.