Made in Douro: o projeto que quer levar vinho de Portugal para o mundo

Chama-se “Made in Douro” e é o primeiro vinho da gama Made In, projecto que a FapWines acaba de lançar no mercado com o objetivo de dar a conhecer a genuinidade e autenticidade das regiões vinícolas portuguesas nos mercados internacionais.
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Em Portugal, o projeto teve início através de uma parceria com a cadeia de supermercados Lidl, onde o “Made in Douro” está já disponível. A estratégia da FapWines passa por estender esta parceria à cadeia internacional do Lidl, bem como a outras grandes superfícies de países como os Estados Unidos, Inglaterra e Bélgica, estimando atingir, nos próximos três anos, a comercialização de 250 mil garrafas.

"Os próprios rótulos das garrafas do Made In foram feitos a pensar na prateleira internacional e representam geograficamente Portugal, assinalando no mapa a região vitivinícola de proveniência do vinho. Em breve, vamos alargar a gama de vinhos, que passará também a contar com um branco da região dos Vinhos Verdes e com um rosé, em representação da região Tejo", revela João Matos, fundador da FapWines. 

Produzido a partir de castas exclusivamente portuguesas - Touriga Nacional, Tinta Roriz e Touriga Franca -, o “Made in Douro” é um tinto que provém de vinhas com idade média de 20 anos, plantadas a cerca de 350 metros de altitude, em solos xistosos. Apresenta um aroma a frutos vermelhos, com ligeiro toque a baunilha, proveniente do estágio em barricas de carvalho americano. Na boca, revela-se fresco e persistente. 

Fundada em 2013, a FapWines é o projecto a partir do qual o enólogo João Matos redesenhou o seu percurso no mundo dos vinhos, após 12 anos de experiência na criação e comercialização de vinhos. A amizade que o une a vários enólogos e o gosto pela partilha permite-lhe construir vinhos em diversas regiões, tirando partido da identidade de cada uma delas. 

Ainda em 2013, a FapWines lançou no mercado nacional a marca de vinhos Giroflé, que exporta também para os Estados Unidos, Alemanha, Brasil, Suíça, Bélgica e Holanda, mercados que representaram, em 2016, 35 por cento do volume de negócios da empresa.

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