Morphogenesis na Galeria Francisco Fino

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De 15-05-2017 até 28-07-2017

A Galeria Francisco Fino é o novo espaço de referência para a arte contemporânea em Lisboa e no dia 15 de maio, pelas 22h00, abre portas ao público com a exposição colectiva Morphogenesis, a cargo do curador João Laia.

A abertura da Galeria Francisco Fino acontece na antecipação da edição de 2017 da ARCO Lisboa – Feira Internacional de Arte Contemporânea, e com a sua entrada no mercado sublinha um novo ciclo e o momento de renovado optimismo, crescente projecção e dinâmica, que se vive em torno da arte e da criação artística contemporânea em Portugal. “Estou muito entusiasmado por poder integrar um panorama rico, diversificado e crítico, onde se cruzam novas galerias, espaços geridos por artistas, institucionais ou informais, que souberam aproveitar o contributo dos nossos artistas, das galerias e estruturas já estabelecidas, para o reconhecimento que a cidade e o país angariam actualmente no circuito global da arte”, afirma o galerista Francisco Fino.

A exposição Morphogenesis reúne trabalhos de 17 artistas portugueses e estrangeiros, entre estes os artistas que integram o portefólio da galeria - Gabriel Abrantes, José Pedro Cortes, Karlos Gil, Mariana Silva, Marta Soares, Tris Vonna-Michell e Vasco Araújo. Aos quais se juntam Adrien Missika, Alexandre Estrela, Arnout Meijer, Caroline Achaintre, Débora Delmar, Diana Policarpo, Irma Blank, Maria Loboda, Sasha Litvintseva e Saskia Noor Van Imhoff, numa selecção de trabalhos, na sua maioria apresentados pela primeira vez em Portugal, que moldam uma exposição onde o curador João Laia propõe investigar e desenvolver novos organismos artísticos.

A escala e exigência do programa destacam a Galeria Francisco Fino como o projecto galerístico português mais jovem e ambicioso: representa sete artistas portugueses e estrangeiros, ocupa um antigo armazém em Marvila reconvertido numa ampla galeria com cerca de 500 metros quadrados, planeia apresentar anualmente seis projectos expositivos que serão desenvolvidos a par com um programa de conhecimento e participar em feiras da especialidade na Europa, América do Sul e América do Norte.

O projecto de arquitectura da galeria é assinado pela dupla Guedes Cruz e Charters Monteiro e resulta da reconversão de um antigo armazém de vinhos e azeite, construído no final do século XIX, que se encontrava totalmente devoluto, numa galeria ampla e flexível, cuidadosamente desenhada e equipada para acolher projectos expositivos exigentes e apresentar obras nos mais variados media e suportes.

A Galeria Francisco Fino estabelece-se como a primeira localização fixa e consolida a actividade que o galerista desenvolve desde 2012, através da “Francisco Fino Art Projects”, uma plataforma dedicada à apresentação de projectos expositivos em formato nómada que percorreu vários espaços da cidade de Lisboa, onde programou múltiplos projectos de artistas portugueses e estrangeiros.

A partir do novo espaço Francisco Fino dá continuidade ao percurso que iniciou em formato galerístico móvel, enquanto estrutura alinhada com a dinâmica de mobilidade do sistema da arte contemporânea. Pretende posicionar-se em toda a amplitude da geografia cultural, estabelecer parcerias e contribuir para a internacionalização, um processo que encara: “não como um objectivo, mas sim como uma missão que deve ser partilhada por todos os agentes e estruturas que formam o tecido cultural e artístico”.

De 18 a 21 de maio a galeria vai também estar presente na Opening da ARCO Lisboa, a nova secção da feira que é dedicada a galerias com menos de sete anos de actividade, onde apresenta um programa com os artistas Adrien Missika, Karlos Gil e Tris Vonna-Michell.

 

 

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