Bancos disponibilizam 30 milhões de euros para apoiar internacionalização de PME

Os bancos BPI, BCP e Montepio acabam de disponibilizar 30 milhões de euros para facilitar a internacionalização de PME.
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O apoio ao investimento direto estrangeiro e às atividades exportadoras das PME e empresas de média capitalização portuguesas são as prioridades vinculadas ao empréstimo concedido pelo Banco Europeu de Investimento (BEI) ao BPI, Millenium e Montepio.

No total são 30 milhões de euros que dão forma à primeira tranche de um empréstimo global avaliado em 500 milhões de dólares. O objetivo é promover a expansão internacional de negócios de pequena e média dimensão da América Latina e das Caraíbas com filiais localizadas em território europeu e de PME sediadas no velho continente, mas com presença comercial nestas duas geografias.

Resultado de um acordo assinado entre o BEI e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), durante o ano transato, o empréstimo global envolve fundos de duas linhas de crédito criadas com o propósito de financiar a expansão internacional de projetos de pequena e média dimensão originários da Europa, da América Latina e das Caraíbas.

Em comunicado, o BEI refere que “para além de fomentarem o comércio, a internacionalização das empresas e a integração produtiva, as duas linhas têm como objetivo aumentar o emprego nas duas regiões”. Orientado pelos mesmos propósitos, o “BID estabeleceu uma facilidade equivalente, destinada a apoiar as PME europeias que procuram fazer investimentos na América Latina e nas Caraíbas, bem como PME da América Latina e das Caraíbas que prosseguem atividades comerciais no espaço União Europeia”.

Ainda no âmbito temático do financiamento, o banco Montepio assegurou um empréstimo de 200 milhões de euros junto do BEI. O montante servirá para viabilizar projetos de PME e empresas de média capitalização. Em comunicado, o BEI esclareceu que parte deste montante “poderá ser atribuído a outras entidades promotoras de projetos que visem, principalmente, a poupança energética, a proteção ambiental, a investigação e desenvolvimento e as infraestruturas”.

Sobre as condições de acesso ao instrumento de crédito, o BEI adianta que “os projetos elegíveis para financiamento ficarão maioritariamente localizados em áreas de convergência em Portugal, contribuindo também, dessa forma, para a coesão económica e social”. A instituição revelou ainda que “os fundos serão utilizados para financiar projetos de investimento com um custo máximo de 25 milhões de euros, no caso das PME, e de 50 milhões de euros, no caso das organizações de média capitalização”.

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