Casa de Darei apresenta vinho em homenagem ao patriarca

O produtor Casa de Darei, da região do Dão, apresenta ao mercado um novo vinho que presta homenagem ao fundador da projeto, José Manuel Ruivo. O vinho José tinto 2004 é o primeiro vinho feito, exclusivamente, a partir das primeiras vinhas plantadas pela família e com a ajuda de amigos em 1997. Este vinho é uma edição limitada de 1200 garrafas, com rótulos numerados, que comemora os 15 anos da primeira vindima deste produtor. O vinho está à venda na Wines 9297 e no Delidelux, em Lisboa e na loja Cenas do Vinho, em Famalicão.
Jorge Nunes:
    Jorge Nunes

“Quando provámos este vinho, que apresentamos como José 2004, percebemos que atingia os níveis de qualidade que procurámos desde que iniciámos a produção de vinho na Casa de Darei. Decidimos, por este motivo, que o seu lançamento seria uma celebração dos 15 anos da primeira vindima que fizemos e, acima de tudo, uma homenagem ao nosso pai, a pessoa que teve a visão estratégica e que definiu os valores onde a Casa de Darei assenta hoje ”, afirma Carlos Ruivo, diretor comercial e filho do fundador da empresa.

Este vinho junta-se aos restantes vinhos ‘Lagar de Darei’, tais como, Lagar de Darei Reserva, Lagar de Darei sem abrigo e Lagar de Darei Branco Private Selection.

Os vinhos de Lagar de Darei são a expressão pura do terroir do Dão, com carácter autêntico e representativo da região. A sua principal característica recai na escolha criteriosa das castas portuguesas e típicas do Dão, um princípio que testemunha e respeita o local de onde são oriundos. Os vinhos Casa de Darei são feitos de forma a definir uma personalidade, elegância e estrutura que seja única. São blends, porque é a forma tradicional e a mais completa da elaboração dos vinhos equilibrados em Portugal, especialmente na região do Dão. São valorizadas as propriedades que cada casta aporta aos vinhos e, a marca acredita, que são essas mesmas características que aumentam o potencial de envelhecimento destes vinhos. Os vinhos Casa de Darei podem ser consumidos imediatamente a seguir à sua compra ou, caso possa, esperar alguns anos, vai descobrir novos, e diferentes, sabores e aromas.

A abordagem natural da família, para a produção de vinho permitiu melhorar o terroir em que trabalham, conseguindo obter o máximo de elegância e pureza no produto final. Trabalham com videiras relativamente jovens, entre 10 e 15 anos de idade, mas a complexidade é alcançada com todos os elementos naturais combinados: solos graníticos, grande amplitude térmica, a altitude das vinhas.

A qualidade superior é a resposta à exigência de José Manuel Ruivo, uma vez que a produção dos vinhos Casa de Darei Reserva e Casa de Darei Private Selection é feita, desde sempre, sob a sua supervisão, acompanhando cada detalhe. Dedicação que se traduz no carácter de cada vinho.

Atualmente encontramos 5,2 hectares de vinha, a cerca de 400 metros de altitude com solos graníticos arenosos; 3,7 hectares de olival; 3,8 hectares de pomares de macieiras, na horta produzem-se outros legumes e frutos. Parte da personalidade da quinta é dada pelo facto de ser atravessada pelo rio Dão em plena albufeira da Barragem de Fagilde.

Os vinhos Darei são um reflexo puro do terroir do Dão. São vinhos que a família quer que sejam autênticos e reais - não seguem tendências, são naturais, feitos à mão, puros, vinhos reais, com personalidade e consistência. Pisados a pé e vinificados quase com ausência completa de madeira, utilizando muito o estilo da Bourgogne, em tanques de cimento e envelhecimento em garrafa.

A paixão e o sonho de criar um vinho de elevada qualidade para consumo próprio levou José Manuel Ruivo a procurar uma quinta numa das zonas onde, acredita, reúne vários fatores que traduzem uma qualidade superior de produção de vinho. No ano que adquiriu os 150 hectares da propriedade Casa de Darei, plantou um hectare de vinha junto ao rio Dão com a ajuda da família e amigos. Nasce assim a marca Lagar de Darei, com o seu primeiro vinho em 1999, produzido com as poucas uvas da quinta e algumas compradas nos arredores. Em 2003 são plantados mais 4,2 hectares de vinha de castas portuguesas e autóctones do Dão: Touriga Nacional, Tinta Roriz, Jaen, Alfrocheiro, para as tintas e Encruzado, Malvasia, Bical, Cercial e Verdelho, para as brancas todas cultivadas em regime de agricultura biológica. Hoje a vinha tem 12 anos.

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