Quinta do Cidrô assina novidades da Real Companhia Velha

O portefólio de vinhos da Real Companhia Velha produzidos com uvas da Quinta de Cidrô assenta numa surpreendente coleção de castas portuguesas e estrangeiras. De uma assentada são quatro as novas edições a chegar ao mercado: o monocasta de Alvarinho da colheita de 2014; o Gewürztraminer 2015; o rosé, também da última vindima, composto por Touriga Nacional e Touriga Franca; e um Cellar Edition, de 2008, que combina a variedade de uva mais reconhecida no Mundo, Cabernet Sauvignon, com a casta rainha de Portugal, a Touriga Nacional.
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Uma bonita cor citrina, levemente dourada a denotar concentração, salta imediatamente à vista no "Quinta de Cidrô Alvarinho branco 2014". Os aromas finos e delicados que o caracterizam, ricos em notas citrinas e de flor de laranjeira, conferem-lhe a complexidade de um néctar encorpado e fresco, carregado de personalidade.

Destaque para os "Quinta de Cidrô Gewürztraminer branco" e "Quinta de Cidrô rosé", ambos de 2015, um ano que se caracterizou por ser atípico em termos climáticos, com um Inverno frio e seco, seguido de uma Primavera-Verão anormalmente quente e seca, o que conferiu aos néctares então produzidos características muito especiais.

Fermentado sob condições modernas de controlo de temperatura e de protecção contra a oxidação, evidenciando todas as características inerentes à casta, o "Quinta de Cidrô Gewürztraminer branco 2015" é mais um soberbo resultado da contínua inovação que tem lugar nos vinhedos onde é criado. Este é um vinho extremamente aromático, com toques de líchia e rosa, tão típicas desta variedade, mas, ao contrário do habitual, seco, austero e com bela acidez.

O "Quinta de Cidrô rosé 2015", por seu lado, produzido à base das castas durienses Touriga Nacional e Touriga Franca, é um vinho fresco e aromático. Ao ser provado é notória a enorme intensidade de notas florais combinadas com frutos vermelhos. Refrescante e equilibrado por uma boa acidez, como se exige em tempo de calor, apresenta um final de boca aveludado e mineral. Um rosé gastronómico, ideal para acompanhar pizzas, saladas de tomate (recomendam-se os "coração de boi” do Douro) e enchidos.

O Cellar Edition "Quinta de Cidrô Cabernet Sauvigon e Touriga Nacional tinto 2008" apresenta-se limpo e brilhante, e uma cor ruby profunda. Da boa maturação das uvas e das barricas onde estagiou ganhou a intensidade e complexidade que o caracterizam, com aromas de fruta preta, baunilha, tabaco e chocolate. É um vinho encorpado, no entanto muito fino e elegante, que revela potencial para evoluir na garrafa.

A Real Companhia Velha é a mais antiga e emblemática empresa de vinhos de Portugal, com quase 260 anos de existência e de actividade interrupta ao serviço do vinho do Porto. Para trás, fica o registo de uma história fabulosa e de um passado glorioso. Para o futuro, permanece a vontade de manter um elevado padrão de qualidade dos seus vinhos e a confiança numa Companhia onde o rigor e a visão de fazer ainda mais história são uma preocupação constante. Com 540 hectares de vinha, distribuídos pelas emblemáticas Quintas das Carvalhas, Aciprestes, Casal da Granja, Síbio e, claro está, Cidrô, a Real Companhia Velha é há muito um símbolo do melhor que se faz em Portugal. 65% da produção desta casa histórica é para exportação.

A Quinta de Cidrô extende, actualmente, os seus mais de 150 hectares de vinha pelas terras de São João da Pesqueira. De acordo com as informações históricas recolhidas, as suas primeiras vinhas foram instaladas em finais de século XIX, altura da construção do seu imponente Palácio, por iniciativa do proprietário, o Marquês de Soveral. A Quinta continuou mais tarde a pertencer à família Soveral, da qual fazia parte Luís de Soveral, Embaixador de Portugal na corte de St. James e amigo pessoal do Rei Eduardo VII de Inglaterra, até ter passado para a posse do Visconde de Asseca.

Adquirida pela Companhia em 1972, foi alvo de um acentuado processo de restruturação, tanto nos vinhedos como no seu Palácio, alargando-se a área fundiária pela compra de parcelas limítrofes e pela plantação de vinhas novas. Como foi feito em outras quintas da Real Companhia Velha, adoptou-se o sistema de vinha ao alto criando um tremendo impacto paisagístico. Este sistema permite uma melhor distribuição de castas e alinhamento das videiras, maior densidade por metro quadrado (o que favorece a qualidade da uva), e um óptimo arejamento da vinha e eficácia de pulverização diminuindo, assim, a incidência de pragas.

 

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