My Urban Mood: uma verdadeira história de amor contada através de peças de vestuário

Em 2015 nasceu a My Urban Mood, uma nova marca de vestuário e acessórios. Um projeto desenvolvido pelas mãos da designer Cristina Palma. Volvidos quase dois anos após o aparecimento da nova marca ainda não foram criados postos de trabalho mas as peças da criadora portuguesa já passaram fronteiras. Este ano, além de continuar a criar peças, a mentora pretende encontrar um investidor para que o crescimento seja efetuado de forma mais célere.
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Como surgiu a My Urban Mood? Quem é a mentora do projeto? Que formação tem?

A MUM nasceu em 2015 como resultado de várias procuras estéreis por peças distintas no mercado nacional. Apesar das diversas marcas portuguesas a operar no nosso território, foi o gosto pelo detalhe, pela exuberância dos pequenos apontamentos e pela riqueza em matéria-prima que se consegue entre portas, que me fez avançar. A mentora sou eu, Cristina Palma, formada em design de calçado pela Lisbon School of Design e mais tarde, e a convite, também em design de moda. Entrei no mercado apenas com a estrelinha da criatividade, o que não foi suficiente para atingir automaticamente os objectivos a que me propus (entrar directa no mercado do calçado), uma vez que sou a única envolvida no projecto e a executar apenas com capitais próprios. De qualquer forma não parei e, para me lançar, criei uma linha de vestuário que correu muito bem, criou um registo para a minha marca e elevou-a para o lugar que tanto queria: o de destaque.

Que tipo de peças cria a marca? São nacionais ou importadas?

Já desenvolvi três colecções, todas de raiz e com produtos exclusivamente nacionais, e desde a primeira que os coordenados são pensados para se conseguir o look perfeito em cada estação. No vestuário dá-se total valor à peça única (vestido) e aos grandes exteriores (coletes, casacos..). Para as nossas carteiras e sapatos as palavras de ordem são: carisma, conforto, versatilidade e cor!

A que tecidos/materiais dão preferência? São nacionais ou importados?

Todos os materiais utilizados na confecção do vestuário e na produção dos acessórios são de alta qualidade; vão desde os tecidos cuidadosamente escolhidos, às peles criteriosamente seleccionadas, tudo tratado por mim e dentro do nosso território.

Em que se inspira para criar as suas peças?

A inspiração maior vem daquilo que a minha marca quer transmitir. Tudo o que transfira felicidade, tudo o que tenha cor, todos os pormenores sejam eles de um dia 'normal’, sejam de um objecto de decoração, de um animal, de uma flor, de uma pessoa…são a minha ponte para a criatividade.

A que tipo de cliente se destinam as peças?

No momento da criação a peça é pensada para uma mulher divertida, madura, com planos para o agora, carismática, distinta, preocupada com a sua imagem e inserida na classe média-alta.

Quem confeciona as peças? É a mentora ou são terceiros?

As peças são desenhadas por mim e confeccionadas por modelistas, costureiros e artesãos credenciados. O trabalho é todo feito em equipa: na fase de protótipo estou 100 por cento envolvida e só depois de acertados todos os detalhes em cada atelier ( três neste momento em que um é para o vestuário, outro para as carteiras e outro para os sapatos) é que o trabalho fica entregue aos profissionais de cada área.

Onde estão à venda as peças? Em lojas físicas ou só loja online?

As peças estão à venda, para já, online através do Facebook e em dois pontos físicos: Versátil BT em Vendas Novas e LPB Museum Concept Store em Lisboa. Para além disso, as peças estão também expostas num showroom na Avenida Estados Unidos da América em Lisboa para quem quiser conhecer a coleção, para receber a imprensa, os profissionais do mundo da moda e as figuras públicas.

A marca já criou postos de trabalho? Quantos?

Não.

Para criar a My Urban Mood contou com apoio de terceiros?

Se não for numa abordagem financeira, sim. Quando se tomam decisões desta natureza, em que se deixa para trás a estabilidade de um posto, de um ordenado, de um futuro nestes parâmetros garantido, é preciso ter-se não só garra como apoio e a da família e amigos foi fundamental  

Que investimento foi feito. Pessoal ou outros?

Foi feito um investimento apenas pessoal.

Até onde já voam as peças My Urban Mood? Já passaram fronteiras?

As peças MUM já passaram fronteiras porque já existem pessoas que ‘de passagem’ por Portugal não resistiram em comprar, mas não estamos representados lá fora, não.

A internacionalização passa por criar espaços físicos também nos países para onde vão as peças de roupa?

A marca assenta desde o início na regra do step-by-step; Começou do zero apenas com a minha formação, empenho e criatividade. Deu lugar a um mini clube de entusiastas que tem vindo a aumentar mas que não me permite, a curto prazo, pensar tão alto. Passar fronteiras, claro que sim, ter ‘lá’ um espaço físico não; um passo de cada vez.

Já teve oportunidade de ver alguma das suas criações no corpo de famosos?

Sim! A marca já é muito querida e pelo grau de aceitação já se vê circular até no mundo dos famosos, sim. No ano passado a Inês Simões foi a embaixadora da colecção SS16 e este ano nomes sonantes como Leonor Seixas, Liliana Santos e Olivia Ortiz também já optaram por peças nossas. Tenho a certeza que continuaremos a crescer neste sentido e a chegar a cada vez mais personalidades relevantes que nos enchem de orgulho por selecionar as nossas peças. 

Peças personalizadas. É possível na Urban Mood?

Já aconteceu. Foram feitos vestidos exclusivos para os prémios E!, para os prémios Sophia, para os Globos de Ouro, entre outros. Esta personalização é possível porque o trabalho é todo feito de raiz.

Projetos para 2017

Em 2017 a maior de todas as ambições é encontrar um investidor. Há muita dedicação envolvida, muita criatividade por ser usada, muitos projectos para sair do papel mas é necessário, de facto, capital. Outro projecto é passar fronteiras e virar o foco da marca apenas para os acessórios.

Em que eventos participa para divulgar a marca?

A divulgação tem acontecido através das festas de lançamento das colecções, redes sociais e imprensa.

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