A segurança foi a palavra de ordem mas na mesa da discussão já está a continuidade do Rali em 2019. Ao longo de 4 dias serão percorridos mais de 1.500 km que atravessam 13 concelhos ansiosos por acolher os concorrentes e a 'afición', num evento que tem um impacto de 136 milhões na economia do território.
O presidente da Turismo do Porto e Norte de Portugal, Melchior Moreira, nem questiona a importância de manter o evento e adianta ser “um privilégio poder acolher um dos ralis fundadores do WRC já considerado por diversas vezes o “Melhor Rally do Mundo” num momento alto para um destino que fechou o ano com o número de dormidas previsto alcançar só em 2020, 7,4 milhões de dormidas”.
Há 3 anos consecutivos que este evento tem apresentado resultados extremamente positivos, seja na captação de público, de visionamento na comunicação social, seja na criação de rendimento para o território da região. Os números que chegam da edição de 2017 mostram que houve um impacto de 136 milhões de euros na economia do território, dos quais 71 milhões de euros de impacto direto (mais 7 milhões de impacto global do que na edição de 2016); quase 1 milhão de adeptos, referindo que de entre os espetadores, 39,1% realizam a primeira visita à Região com o propósito do Rally de Portugal; 92,9% dos adeptos do Rally de Portugal pretendem regressar à Região, incluindo no Inverno (69,2% - diminuição da sazonalidade), assumindo que o Porto e Norte de Portugal prima pela hospitalidade, pela paisagem, pela gastronomia e pelo património e cultura. Em termos de impacto da oferta e procura turística do Destino do Porto e Norte de Portugal, com a realização deste evento, há ainda a destacar o aumento de ganhos económicos no destino, sendo que 58,2% dos ganhos diretos são de mercados externos (exportações de viagens e turismo), de 14 diferentes países de origem.
“Perante esta realidade, continuo a defender que não deve haver hesitação em manter o rali no Norte. As entidades competentes devem dar o seu apoio financeiro para que este evento tenha continuidade”, sublinha Melchior Moreira.