Famalicão mostra 50 anos de indústria têxtil

A ATP – Associação Têxtil e Vestuário de Portugal inaugurou, em Vila Nova de Famalicão, a exposição “50 anos da Indústria Têxtil e Vestuário de Portugal: a ATP como dínamo da mudança”. A mostra sobre o último meio século desta indústria que vive agora um momento áureo está patente no CITEVE – Centro Tecnológico das Indústrias Têxtil e Vestuário de Portugal até ao dia 26 de junho.
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Paulo Cunha, presidente da Câmara de Famalicão, enalteceu o facto deste sector base da economia do concelho estar de novo a crescer. "Dobrada uma esquina difícil da História, é bom perceber que hoje temos um têxtil pujante e associado ao desenvolvimento tecnológico e à inovação”, assinalou, sublinhando ainda o facto de Famalicão ser a sede de organismos de referência nacional e internacional como a ATP, o CITEVE e o CeNTI. "Famalicão é o único cluster têxtil do país, como recentemente o Presidente da República evidenciou, o que é um sinal de que em Famalicão se sabe fazer e também uma garantia de que o têxtil tem futuro no concelho”. 

Por seu lado, o diretor-geral da ATP, Paulo Vaz, afirmou que o sector criou cerca de 1000 empregos em 2014 e que o salário médio, que oscila entre os 750 e os 800 euros, “tende a aumentar” nos próximos anos, uma vez que exige cada vez mais trabalhadores qualificados.

O sector emprega atualmente 123.500 trabalhadores em Portugal, três mil dos quais admitidos em 2014. No ano passado, aumentou em quase nove por cento o volume das suas exportações, “piscando já o olho” ao recorde conseguido em 2001, quando o volume de vendas ao exterior atingiu os cinco mil milhões de euros.

O sector exporta 80 por cento da sua produção, sendo a Espanha o melhor cliente, com 33 por cento. França, Reino Unido e Alemanha são outros dos principais destinos, assim como os Estados Unidos da América, China, Angola e Colômbia.

Fonte: Famalicão Made In

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