
O banco “17C” nasceu nos anos 40 do século XX na metalúrgica de Albergaria-a-Velha, à época a maior do país, e caracteriza-se pelo design intemporal, os pés em ferro fundido, as réguas em madeira de Tali envernizada e pintadas em verde.
Quase um século depois, este banco de jardim continua a definir a identidade de praças, jardins e avenidas de Lisboa. O mobiliário urbano da ALBA está presente em cidades e vilas de norte a sul do país, destacando-se os bancos, as colunas de iluminação ou os postos de incêndio.
Sublinhe-se que o Jardim da Cerca da Graça foi inaugurado na semana passada por Fernando Medina, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, e José Sá Fernandes, vereador com o pelouro da Estrutura Verde e Energia, que acredita que será "um dos segredos de Lisboa”.
O projeto de 1,7 hectares contemplou a plantação de cerca de 180 árvores e arbustos, a criação de um relvado central, três miradouros, um parque de merendas, um pomar, um quiosque com esplanada e um parque infantil.
A ALBA foi fundada em 1921, em Albergaria-a-Velha, por Augusto Martins Pereira que aprendeu a arte da fundição em Boston, Estados Unidos da América. A empresa destacou-se no desenvolvimento de mobiliário urbano, fogões domésticos a lenha, a carvão e a gás, caloríferos a lenha e a carvão e louça em ferro e em alumínio. Após o encerramento da metalúrgica no final dos anos 90 do século passado, a marca Alba foi adquirida em 2011 pelo Grupo Larus, empresa portuguesa de mobiliário urbano que se tem destacado como um “player” internacional do setor.