Comerciantes oferecem jantares durante a Viagem Medieval

À semelhança do que tem vindo a acontecer em edições anteriores, a XX Viagem Medieval em Terras de Santa Maria está a chegar recheada de novidades. Para além dos bebés que nascerem durante o evento receberem títulos de infante ou salvo-conduto, da bolsa medieval lançada pela Rufel, um grupo de comerciantes uniu-se e vai sortear 12 jantares medievais para casais.
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Depois de terem criado de forma exclusiva para a Viagem Medieval o licor Chamoa, um conjunto de donos de bares e restaurantes do centro histórico de Santa Maria da Feira estão preparar novidades para a XX Edição da Viagem Medieval que arranca dia 27 de julho e se estende até dia 7 de agosto.

Uma das novidades é a seleção de 12 casais para que cada um deles tenha a cada dia e num dos estabelecimentos um jantar medieval. A informação foi avançada ao VerPortugal por Miguel Bernardes, um dos comerciantes e também mentor do Chamoa. "Será um jantar medieval diferente dos que se costumam realizar. Uma espécie de passagem de século, bem romântica" - refere Miguel Bernardes dando nota de que a divulgação será feita, "a seu tempo no site oficial da Viagem Medieval. Depois os interessados terão de se inscrever".

Mas esta não é a única novidade. O VerPortugal conseguiu ainda apurar junto de Miguel Bernardes, dono do restaurante Praceta em Santa Maria da Feira, que os comerciantes vão ser promover algumas brincadeiras por forma a animar, de forma medieval, quem decidir passar pela cidade de 27 de julho a 7 de agosto. "Os que decidirem alinhar nas brincadeiras poderão ser desafiados a, por exemplo, dançar, beber ou a participar em cortejos"- acrescenta Miguel Bernardes.   

De referir que, este ano, a Viagem Medieval vai levar-nos a retornar ao final do XIII e princípio do séc. XIV. Anos que foram  marcados pela governação de D. Dinis, caracterizada pela afirmação do poder régio e pelas alianças firmadas com os reinos peninsulares: primeiro, o de Aragão, casando com D. Isabel; depois, o de Castela e Leão, assinando o tratado de Alcanizes, em que ratificou o casamento entre os príncipes herdeiros e definiu os limites territoriais entre os dois reinos, convertidos na fronteira política mais antiga e estável da Europa.

Demonstrando uma grande capacidade de decisão, D. Dinis, conhecido pelos cognomes O Lavrador, O Poeta, O Trovador ou O Pai da Pátria, foi um rei justo e piedoso, inteligente, de personalidade forte e determinada, que deixou uma marca evidente, não só no seu tempo como na história de Portugal.

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