
"Tem havido a plantação de novas vinhas, por isso necessitávamos de ampliar as nossas instalações e dar resposta em termos tecnológicos à produção de vinhos regionais e de denominação de origem", afirmou à agência Lusa Luís Santos.
A área de cultivo dos associados da cooperativa aumentou 200 hectares só nos últimos dois anos.
Em 2015, processou 27 mil toneladas de uva para produção de vinho e, com o aumento da área de vinha, estima dentro de três anos ter uma produção de 30 mil toneladas.
Enquanto a adega antiga da cooperativa vai produzir vinhos brancos e tintos, a nova adega vai estar só vocacionada para vinhos tintos, tendo capacidade para processar 8,5 mil toneladas de uva.
Com meio milhar de associados, a cooperativa fatura por ano entre 12 a 15 milhões de euros e exporta 90% da sua produção que chega a mercados como Angola, Moçambique, Guiné, China, Rússia, Estados Unidos da América, países europeus e Brasil.
A nova adega resultou de obras de adaptação de um antigo edifício do Instituto da Vinha e do Vinho, adquirido pela cooperativa, resulto num investimento de 4,5 milhões de euros, financiados por fundos comunitários.