Primeiro ponto a pensar: período de fidelização
Caso se encontre numa casa alugada, e existindo a possibilidade de se mudar em breve, poderá fazer sentido optar por um período de contrato mais curto e que lhe oferece flexibilidade. Esta é uma das novidades, uma vez que desde de Junho de 2016 que os novos contratos são limitados a um período máximo de dois anos, e passaram a ser obrigatórias ofertas sem qualquer tipo de fidelização e também com novas fidelizações de seis e 12 meses.
Outra das novidades foi a proibição da renovação automática dos contratos, e como tal já não será surpreendido com uma renovação com que não concordou já que a operadora terá que enviar um novo contrato para o poder fidelizar de novo.
Quais as despesas em que incorre se quiser mudar de operadora?
A mudança de operadora faz maior sentido financeiro no final dos contratos de fidelização.Se vai mudar com intenção de baixar a mensalidade, fará sentido perceber os custos de finalização de contrato e perceber se o custo que lhe será imposto pela quebra de fidelização é menor do que a poupança que terá. Por exemplo: Faltam-lhe 12 meses para terminar o contrato de fidelização, e estará sujeito a uma penalização de 120 euros. Irá poupar 15 euros por mês na nova operadora.
Em seis meses, a nova mensalidade poupa-lhe 90 euros, mas se o custo de terminar o contrato que tem agora for superior a este, então fará mais sentido financeiramente esperar até ao final da fidelização. Tem acesso no seu contrato aos valores que terá que pagar se quiser mudar antes do período de fidelização acabar.
TV: a nova operadora tem os canais que gosta de ver?
Ao mudar de operadora, a sua grelha televisiva vai ser ligeiramente diferente. Mas ao fim de alguns anos, é normal já ter preferência por alguns em especial, ignorando parte da oferta que tem. Como tal, aconselhamos que verifique se terá todos os canais de que gosta no seu novo pacote, e se poderão existir outros canais que lhe possam interessar na nova oferta.
Para além dos canais, é preciso ponderar os serviços que vêm associados: videoclube para assistir a todas as novidades cinematográficas, uma box que permita gravar, avançar ou parar a emissão, aplicações para assistir TV no smartphone e/ou no computador (MEO Go ou App NOS TV), ou a subscrição da Netflix através da operadora.
Internet: quão rápido quer navegar?
No caso de optar pela contratação do chamado "triple play” em que terá telefone, televisão e internet, a nível de internet tem alguns níveis de serviço por onde escolher.
A diferença entre as várias tecnologias de acesso irá resumir-se a apenas um factor para o consumidor final : maior velocidade de upload e download. A recomendação é que perceba a sua utilização de internet actual e verifique se vale a pena passar para o nível de serviço superior.
Repare que por vezes a velocidade também poderá estar a ser limitada pelos seus gadgets e não pelo serviço da operadora, e a melhor forma de verificar é fazendo um speed test.
Quando se encontrar fora de casa é possível manter o acesso à rede na mesma, visto que se operar por uma das duas maiores operadoras, estas oferecem um serviço FON (Free Open Networks) através do qual poderá usar a rede WIFI nas zonas urbanas.
Telemóvel: qual o tarifário mais atrativo?
Aqui a maior diferença será entre um plano pré-pago ou pós-pago, sendo que tem vindo a ganhar relevância este segundo, especialmente dentro das soluções que permitem chamadas ou SMS ilimitadas.
Todavia, no âmbito dos tarifários pré-pagos também existem opções com mais ou menos minutos de chamadas, SMS grátis, com ou sem carregamentos obrigatórios. Especialmente para os jovens, ainda há que ver, por exemplo, se o tarifário escolhido inclui apps sem gastar dados, tais como o Spotify.
Alguns pacotes oferecem também um hotspot de internet móvel, se utiliza muito a internet fora de zonas urbanas, (onde terá acesso à FON) poderá ser importante verificar o tráfego em plafond.
Agora que sabe o que deve ponderar para mudar, compare as ofertas aqui e ofereça a si mesmo um novo pacote TV Net Voz.