Pavimento de cortiça reforça ligação do material às artes na Bienal de Veneza

Depois da experiência no Museu de Arte Contemporânea, esta é a segunda vez que, num curto espaço de tempo, Leonor Antunes escolhe um pavimento com visual de cortiça Wicanders para materializar a sua visão criativa. Desta vez a mostra acontece na Bienal de Viena, uma das mais importantes mostras de arte internacional.
Corticeira Amorim:
    Corticeira Amorim

O trabalho dos arquitetos italianos Carlo Scarpa e Franco Albini é o mote da inspiração de Leonor Antunes para a conceção de uma instalação para a 57º Bienal de Veneza, que decorre até 26 de novembro, no centro histórico de Arsenale. Para o efeito, a artista portuguesa escolheu um pavimento com visual de cortiça da Wicanders, colocado ao longo de 100 metros quadrados, num projeto artístico em que Leonor Antunes homenageia as remodelações realizadas pelos dois conceituados arquitetos em diversos museus italianos, assim como em outros edifícios com ligações à cultura e às artes.

A instalação de Leonor Antunes é o resultado de uma longa pesquisa sobre os arquitetos italianos Carlo Scarpa (1906-1978) e Franco Albini (1905-1977) que, juntos, revolucionaram a forma através da qual as novas gerações visitam os museus. Como refere esta conceituada artista portuguesa "as minhas visitas a vários desses museus tornaram-se o ponto de partida para esta nova instalação, na qual algumas peças são inspiradas em padrões e outros elementos que Scarpa e Albini usaram nas suas remodelações."

Neste sentido, e numa bienal desenvolvida em torno do tema "Viva Arte Viva", Leonor Antunes renova o conceito de um pavimento criado por Carlo Scarpa para o cemitério San Vito d'Altivole, em Treviso. No entanto, face ao projeto original, em que o arquiteto utilizou cobre e pedra para o corredor principal do mausoléu, a artista portuguesa alargou a escala dessas linhas e aplicou-as na cortiça, com o intuito de proporcionar um ambiente mais natural e mais aconchegante.

Além disso, Leonor Antunes justifica a seleção da cortiça pelo facto de "ser um material produzido essencialmente em Portugal, conferindo também ao projeto mais um elemento diferenciador e sustentável".

Depois da experiência no Museu de Arte Contemporânea, esta é a segunda vez que, num curto espaço de tempo, Leonor Antunes escolhe um pavimento com visual de cortiça Wicanders para materializar a sua visão criativa.

Para Pedro Maria Pinho, Diretor de Marketing da Amorim Revestimentos, “A cortiça está a ganhar terreno como uma opção responsável, que agrega performance técnica e versatilidade estética, como comprova a sua utilização em diversos museus de arte contemporânea, em diferentes países do mundo.”

À semelhança do trabalho apresentado no CAPC, também na Bienal de Veneza, Leonor Antunes apresenta um conjunto de esculturas suspensas sobre o pavimento que reforçam o apelo único da cortiça e a forma como esta se interliga harmoniosamente com materiais como o couro e o latão, de utilização recorrente nos seus trabalhos.

Fonte: http://www.amorim.com/media/noticias/Pavimento-de-cortica-reforca-ligacao-do-material-as-artes-na-Bienal-de-Veneza/1579/

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