Bosch contrata engenheiros e bolseiros para a área da investigação

O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, esteve na Bosch em Braga nesta segunda-feira, 29, e acompanhou a cerimónia de encerramento da primeira fase do projeto Human Machine Interface Excellence, que reforçou o investimento da Bosch em Investigação e Desenvolvimento (I&D), visando a produção do futuro conceito de mobilidade no setor automóvel com a assinatura made in Portugal. Estiveram ainda presentes na cerimónia o Reitor da Universidade do Minho (UMinho) e o Presidente da Câmara de Braga. Para a segunda fase do projeto que une Bosch e UMinho está prevista a contratação e cerca de 90 engenheiros da área de Investigação e Desenvolvimento para a Bosch e 165 bolseiros.
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O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, esteve na Bosch em Braga nesta segunda-feira, 29, e acompanhou a cerimónia de encerramento da primeira fase do projeto Human Machine Interface Excellence, que reforçou o investimento da Bosch em Investigação e Desenvolvimento (I&D), visando a produção do futuro conceito de mobilidade no setor automóvel com a assinatura made in Portugal. Estiveram ainda presentes na cerimónia o Reitor da Universidade do Minho (UMinho) e o Presidente da Câmara de Braga.

Durante dois anos, a Bosch e a UMinho estiveram unidas numa parceria que envolveu cerca de 300 pessoas e um investimento de 19 milhões de euros, aproximando a realidade empresarial do mundo universitário e académico. "A Bosch em Braga apostou em força na I&D porque acredita que este é o melhor caminho para afirmar as suas competências dentro do seio do Grupo e adaptar o o seu portefólio de produtos às necessidades futuras do mercado mundial de multimédia automóvel. Hoje somos reconhecidos pela nossa qualidade e competitividade, e prevemos um forte crescimento nos próximos anos.”, afirmou Sven Ost, administrador da Bosch em Braga.

Estes dois anos foram prolíferos em inovação. O Human Machine Interface Excellence contou com 14 projetos de investigação e desenvolvimento focados em diferentes áreas de atividade. Neste período foram registadas 10 patentes em resultado do trabalho desenvolvido, potenciando desta forma a cultura de inovação exportada pelo Grupo Bosch a partir de Portugal para todo o mundo.

Cerca de 35 novos engenheiros foram contratados pela Bosch e 90 investigadores pela UMinho, potenciando as oportunidades para profissionais altamente qualificados em Portugal.

"Estarmos ligados à Bosch neste projeto foi um desafio. Por um lado, para os nossos investigadores, que desenvolveram soluções complexas para os problemas apresentados. Por outro, para a própria instituição, que teve de evidenciar uma grande capacidade em ultrapassar os limites da academia e dar resposta aos desafios do mundo empresarial.”, afirmou o reitor da UMinho, António M. Cunha.

As soluções desenvolvidas vão responder aos desafios relacionados com a utilização de novos materiais para a construção de equipamentos, e com a definição de ferramentas inovadoras no que diz respeito a processos e procedimentos relacionados com a produção. Os resultados alcançados estão a ser implementados pelos investigadores no processo de industrialização da próxima geração de produtos.

A Bosch em Braga já entregou uma nova candidatura a fundos do Compete que permitirão iniciar a segunda fase do projeto a partir do final de 2015, garantindo assim a continuidade das suas atividades de inovação em parceria com a UMinho e a competitividade do negócio. A candidatura prevê o investimento de 50 milhões de euros, e a contratação pela Bosch de cerca de 90 engenheiros da área de I&D e 165 bolseiros pela UMinho.

O primeiro-ministro afirmou que "projetos como este, de evidente interesse estratégico nacional, reforçam a aposta da Bosch em Portugal.” Deixou ainda uma mensagem positiva para as duas entidades: "O Governo está empenhado em apoiar projetos que, como este, são uma clara mais-valia para o desenvolvimento do nosso país. Acreditamos que empresas sólidas e inovadoras como a Bosch e instituições dinâmicas como a UMinho são o que precisamos para cumprir com os objetivos de desenvolvimento a que nos propusemos”.

 

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