Investigador da UBI colabora em projeto para desvendar segredos do Universo

Paulo Moniz, investigador e docente do Departamento de ​Física da Universidade da Beira Interior (UBI), está a colaborar com homónimos das universidades do Porto e Lisboa e de outros países da Europa e Estados Unidos da América para desvendar um pouco mais dos segredos do universo, nomeadamente sobre a aceleração da sua expansão. O projeto chama-se Euclid e este empregará um satélite espacial ​para mapear 40 por cento ​do universo e duas mil galáxias.
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"A minha participação surgiu na sequência do convite de Ismael Tereno, coordenador científico da equipa nacional do Euclid. Atualmente, a UBI é parceira através do Centro de Matemática e Aplicações”, explica Paulo Moniz ao jornal da Universidade da Beira Interior.

Na notícia lê-se que "dessa forma, investigadores do CMA​, em particular, poderão participar num projeto que representa 'um grande esforço de um grande consórcio de nações'. O docente área da Física está a trabalhar conceitos de cosmologia, altas energias e supercordas.

Segundo Paulo Moniz, a presença da UBI no Euclid vai procurar clarificar uma das muitas questões que assolam a ciência e a filosofia desde sempre. "A partir do mapeamento da matéria ​e energia escura ​que compõem o universo, vamos tentar perceber como é que ele se formou​, ​tal como o conhecemos. Permitirá determinar se a matéria ​e ou a energia ​escura vai decair e​ ​​se ​o universo ​vai expandir-se ​de forma mais rápida (ou não) ​e se as galáxias vão continuar ​com as suas atuais modalidades de agregação de matéria que observamos”, salienta o docente ao jornal da UBI.

Segundo a notícia, a investigação da Universidade da Beira Interior centra-se na construção de modelos matemáticos em torno d​e propostas de modificação da teoria da relatividade geral de Albert Einstein.

Foi em 2012 que o Projeto Euclid foi lançado pela Agência Espacial Europeia. Esta envolve um telescópio que, a partir de 2020, ​terá como objetivo fazer ​um inventário do universo, com uma exatidão até hoje nunca alcançada.

Esta investigação, considerada a maior de sempre na área da Astronomia em termos de elementos envolvidos, integra mais de mil investigadores de uma dezena de países da Europa e dos EUA.

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