
"A minha participação surgiu na sequência do convite de Ismael Tereno, coordenador científico da equipa nacional do Euclid. Atualmente, a UBI é parceira através do Centro de Matemática e Aplicações”, explica Paulo Moniz ao jornal da Universidade da Beira Interior.
Na notícia lê-se que "dessa forma, investigadores do CMA, em particular, poderão participar num projeto que representa 'um grande esforço de um grande consórcio de nações'. O docente área da Física está a trabalhar conceitos de cosmologia, altas energias e supercordas.
Segundo Paulo Moniz, a presença da UBI no Euclid vai procurar clarificar uma das muitas questões que assolam a ciência e a filosofia desde sempre. "A partir do mapeamento da matéria e energia escura que compõem o universo, vamos tentar perceber como é que ele se formou, tal como o conhecemos. Permitirá determinar se a matéria e ou a energia escura vai decair e se o universo vai expandir-se de forma mais rápida (ou não) e se as galáxias vão continuar com as suas atuais modalidades de agregação de matéria que observamos”, salienta o docente ao jornal da UBI.
Segundo a notícia, a investigação da Universidade da Beira Interior centra-se na construção de modelos matemáticos em torno de propostas de modificação da teoria da relatividade geral de Albert Einstein.
Foi em 2012 que o Projeto Euclid foi lançado pela Agência Espacial Europeia. Esta envolve um telescópio que, a partir de 2020, terá como objetivo fazer um inventário do universo, com uma exatidão até hoje nunca alcançada.
Esta investigação, considerada a maior de sempre na área da Astronomia em termos de elementos envolvidos, integra mais de mil investigadores de uma dezena de países da Europa e dos EUA.