Arrendar ou Comprar a Primeira Casa?

Constituindo uma questão cada vez mais comum – principalmente entre os portugueses mais jovens – a dúvida entre arrendar ou comprar a primeira casa constitui uma decisão que não deve, em circunstância alguma, ser tomada de ânimo leve, pois pode ter um grande impacto económico na carteira de quem as toma.
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Os dados mais recentes do Eurostat, relativos a 2014, mostram que o povo português é ainda adepto da posse de imobiliário: três em cada quatro portugueses têm casa própria (74,9%), colocando Portugal ligeiramente acima da média da União Europeia (70,1%). Relativamente ao aluguer, a instituição refere que estamos (também ligeiramente) abaixo da média europeia, com uma diferença de 25,1% para 29,9%.

Preço das casas aumenta em Portugal

Quanto aos preços, de acordo com a mesma organização, registaram, no primeiro trimestre de 2016, relativamente ao trimestre anterior, um aumento de 1,8%. Se comparado com o período homólogo, isto é, o primeiro trimestre de 2015, este aumento nos primeiros três meses do ano em território luso representou 6,9%.

A nível europeu, o relatório divulgado pelo Serviço de Estatística da União Europeia mostra que os preços das casas aumentaram 3% na zona euro e 4% na União Europeia (UE) no primeiro trimestre de 2016, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Se comparados com o quarto trimestre do ano passado, os preços tiveram um aumento de 0,4% na zona euro e 0,7% na UE no primeiro trimestre de 2016.

Como se constata, os portugueses continuam a preferir ter casa própria, empurrando o mercado de arrendamento para os segmentos jovens e famílias que não reúnem tantas condições para adquirir um imóvel.

Posto isto, convém sublinhar que a decisão entre comprar e arrendar a primeira casa depende de vários fatores, sendo dois deles a estabilidade financeira atual de quem pretende comprar/arrendar e a situação macroeconómica do país. Neste infográfico, da autoria do ComparaJá.pt, estão discriminados nove fatores-chave que vão certamente ajuda.

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